Demissões em julho deixam Israel mais perto de crise
No total, 16.084 israelenses, 2.295 deles com diplomas universitários, tiveram seus contratos interrompidos no mês
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2012 às 06h37.
Jerusalém - A demissão de mais de 16 mil trabalhadores no mês de julho confirma que Israel se dirige a uma crise econômica provocada pela lenta recuperação dos Estados Unidos e a crise financeira nos mercados europeus, avalia o diário israelense "Yedioth Ahronoth".
No total, 16.084 israelenses, 2.295 deles com diplomas universitários, tiveram seus contratos interrompidos em julho, o número mais alto em um só mês desde o verão de 2009, indica um relatório do Escritório Nacional de Empregos.
O Escritório de Estatísticas, por sua vez, registrou nos últimos meses uma elevação considerável do desemprego - de 6,4% em dezembro de 2011 a 7,2% em maio deste ano -, que aumentará com a última leva de demissões.
Os dados confirmam que a atividade no mercado israelense está desacelerando, e tanto o Governo quanto o Banco de Israel rebaixaram suas expectativas de crescimento para 2012 e 2013.
Até agora, a economia israelense conseguira passar quase sem consequências pela crise mundial dos últimos anos, mas começa a sucumbir devido à impossibilidade de exportar seus produtos de alta tecnologia.
Além disso, é afetada pela falta de liquidez dos mercados internacionais, o que, junto com as ameaças de uma possível guerra com o Irã, freou quase totalmente os investimentos estrangeiros.
Jerusalém - A demissão de mais de 16 mil trabalhadores no mês de julho confirma que Israel se dirige a uma crise econômica provocada pela lenta recuperação dos Estados Unidos e a crise financeira nos mercados europeus, avalia o diário israelense "Yedioth Ahronoth".
No total, 16.084 israelenses, 2.295 deles com diplomas universitários, tiveram seus contratos interrompidos em julho, o número mais alto em um só mês desde o verão de 2009, indica um relatório do Escritório Nacional de Empregos.
O Escritório de Estatísticas, por sua vez, registrou nos últimos meses uma elevação considerável do desemprego - de 6,4% em dezembro de 2011 a 7,2% em maio deste ano -, que aumentará com a última leva de demissões.
Os dados confirmam que a atividade no mercado israelense está desacelerando, e tanto o Governo quanto o Banco de Israel rebaixaram suas expectativas de crescimento para 2012 e 2013.
Até agora, a economia israelense conseguira passar quase sem consequências pela crise mundial dos últimos anos, mas começa a sucumbir devido à impossibilidade de exportar seus produtos de alta tecnologia.
Além disso, é afetada pela falta de liquidez dos mercados internacionais, o que, junto com as ameaças de uma possível guerra com o Irã, freou quase totalmente os investimentos estrangeiros.