Demanda por soja dos EUA recua, mas oferta preocupa
Relatório do USDA de exportações mostrou vendas líquidas de soja para entrega na temporada 2013/14 de apenas 11.900 toneladas
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2014 às 18h00.
Chicago - A demanda por exportação de soja dos Estados Unidos recuou na última semana, mostraram dados divulgados pelo Departamento de Agricultura (USDA) nesta quinta-feira, mas uma queda ainda maior das compras do exterior seriam necessárias para aliviar o aperto no mercado local.
O relatório do USDA de semanal de exportações mostrou vendas líquidas de soja dos EUA para entrega na temporada 2013/14 de apenas 11.900 toneladas, segundo menor volume desde que o ano comercial iniciou em setembro.
O relatório coloca as exportações do atual ano comercial acima da previsão do USDA, de 1,53 bilhão de bushels (41,64 milhões de toneladas), ressaltou o analista de grãos Arlan Suderman, da Water Street Solutions.
Geralmente, os exportadores costumam vender 89 por cento dos seus carregamentos anuais até o final de março, ele acrescentou.
Compradores cancelaram mais de 200 mil toneladas na semana encerrada em 20 de março, incluindo 170 mil toneladas para destinos desconhecidos, o que muitos analistas dizem estar relacionado a cancelamento de contratos (wash out) pela China.
A China desistiu de acordos para comprar 268.300 toneladas da safra antiga de soja duas semanas atrás, e o mercado tem estado alerta para mais cancelamentos.
Margens apertadas no esmagamento têm reduzido os lucros das indústrias na China, além de uma menor demanda dos criadores de aves por farelo de soja, em meio a surtos de gripe aviária no país.
Novos cancelamentos seriam necessários para evitar que os EUA fiquem sem estoques antes da colheita, no outono do Hemisfério Norte.
Analistas apostam que o relatório do USDA, em 31 de março, vai mostrar os estoques domésticos em 1º de março no menor nível em 10 anos.
O USDA disse que a China, maior comprador mundial da oleaginosa, fechou a compra de mais 21.700 toneladas de soja da safra antiga na última semana.
Especialistas esperavam que a essa altura, os compradores chineses já teriam voltado todas suas atenções para a América do Sul, onde a soja recém-colhida no Brasil e na Argentina está disponível a preços menores.
A China também cancelou a compra de 9.500 toneladas de milho dos EUA, que se somam às mais de 900 mil toneladas canceladas na atual temporada, em função da presença de uma variedade de grãos transgênicos não aprovada.
De maneira geral, as vendas de milho permaneceram robustas, com 1,4 milhão de toneladas da safra antiga vendidas na semana passada. Foi o maior volume em três semanas e quase o dobro das expectativas de analistas.
O Egito foi o principal comprador de milho, com a maior parte das compras, de 431.100 toneladas sendo negociada em um leilão relâmpago realizado na semana passada, de 340 mil toneladas.
Chicago - A demanda por exportação de soja dos Estados Unidos recuou na última semana, mostraram dados divulgados pelo Departamento de Agricultura (USDA) nesta quinta-feira, mas uma queda ainda maior das compras do exterior seriam necessárias para aliviar o aperto no mercado local.
O relatório do USDA de semanal de exportações mostrou vendas líquidas de soja dos EUA para entrega na temporada 2013/14 de apenas 11.900 toneladas, segundo menor volume desde que o ano comercial iniciou em setembro.
O relatório coloca as exportações do atual ano comercial acima da previsão do USDA, de 1,53 bilhão de bushels (41,64 milhões de toneladas), ressaltou o analista de grãos Arlan Suderman, da Water Street Solutions.
Geralmente, os exportadores costumam vender 89 por cento dos seus carregamentos anuais até o final de março, ele acrescentou.
Compradores cancelaram mais de 200 mil toneladas na semana encerrada em 20 de março, incluindo 170 mil toneladas para destinos desconhecidos, o que muitos analistas dizem estar relacionado a cancelamento de contratos (wash out) pela China.
A China desistiu de acordos para comprar 268.300 toneladas da safra antiga de soja duas semanas atrás, e o mercado tem estado alerta para mais cancelamentos.
Margens apertadas no esmagamento têm reduzido os lucros das indústrias na China, além de uma menor demanda dos criadores de aves por farelo de soja, em meio a surtos de gripe aviária no país.
Novos cancelamentos seriam necessários para evitar que os EUA fiquem sem estoques antes da colheita, no outono do Hemisfério Norte.
Analistas apostam que o relatório do USDA, em 31 de março, vai mostrar os estoques domésticos em 1º de março no menor nível em 10 anos.
O USDA disse que a China, maior comprador mundial da oleaginosa, fechou a compra de mais 21.700 toneladas de soja da safra antiga na última semana.
Especialistas esperavam que a essa altura, os compradores chineses já teriam voltado todas suas atenções para a América do Sul, onde a soja recém-colhida no Brasil e na Argentina está disponível a preços menores.
A China também cancelou a compra de 9.500 toneladas de milho dos EUA, que se somam às mais de 900 mil toneladas canceladas na atual temporada, em função da presença de uma variedade de grãos transgênicos não aprovada.
De maneira geral, as vendas de milho permaneceram robustas, com 1,4 milhão de toneladas da safra antiga vendidas na semana passada. Foi o maior volume em três semanas e quase o dobro das expectativas de analistas.
O Egito foi o principal comprador de milho, com a maior parte das compras, de 431.100 toneladas sendo negociada em um leilão relâmpago realizado na semana passada, de 340 mil toneladas.