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Déficit orçamentário chegará a US$ 480 bi em 2004, diz governo dos EUA

O escritório de orçamento dos Estados Unidos informou nesta terça-feira (26/8) que o déficit orçamentário do país em 2004 deverá ser de 480 milhões de dólares. Para este ano, a própria Casa Branca previu no mês passado que o déficit aumentará para 445 bilhões de dólares. A expectativa do mercado era mais pessimista. Mesmo assim, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h52.

O escritório de orçamento dos Estados Unidos informou nesta terça-feira (26/8) que o déficit orçamentário do país em 2004 deverá ser de 480 milhões de dólares. Para este ano, a própria Casa Branca previu no mês passado que o déficit aumentará para 445 bilhões de dólares.

A expectativa do mercado era mais pessimista. Mesmo assim, a previsão divulgada esfria os planos de reeleição do presidente George W. Bush. Os democratas culpam o amplo corte de impostos realizado por Bush pela situação fiscal do país. Em 2000, último ano do governo de Bill Clinton, o governo registrou um superávit recorde de 236 bilhões de dólares.

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Apesar da previsão de déficit, a economia americana exibe números positivos no curto prazo. A Conference Board, empresa de pesquisa de Nova York, afirmou que o índice de confiança do consumidor americano na economia subiu de 77 pontos em junho para 81,3 em julho.

O aumento da confiança dos consumidores é acompanhado de perto pelo governo, pois o consumo responde por dois terços do PIB dos Estados Unidos. De acordo com a Instinet Research, empresa de pesquisa que calcula o índice de vendas Redbook --- composto por cerca de 9 000 lojas e divulgado semanalmente ---, as vendas das três primeiras semanas de agosto foram 1% superiores às do mesmo período de junho e 4,1% superiores às do mesmo mês em 2002. Entre os produtos que colaboraram para o crescimento das vendas estão bens duráveis.

O aumento do consumo, no entanto, não implica que os cidadãos americanos estejam mais confiantes em relação ao mercado de trabalho. Segundo a Conference Board, o número de consumidores que disseram que está difícil conseguir emprego subiu de 32,7% em julho para 34,1% em agosto.

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