Economia

Custo da construção civil sobe 1,84% em janeiro, diz IBGE

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, teve alta de 1,84% em janeiro de 2003. Com esse aumento, o custo nacional por metro quadrado subiu para R$ 407,65. Em dezembro de 2002, o custo era de R$ 400,30. O índice de janeiro de 2003 é 1,07 […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h44.

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, teve alta de 1,84% em janeiro de 2003. Com esse aumento, o custo nacional por metro quadrado subiu para R$ 407,65. Em dezembro de 2002, o custo era de R$ 400,30.

O índice de janeiro de 2003 é 1,07 ponto percentual menor que o registrado em dezembro de 2002 (2,91%) e praticamente retorna ao patamar de novembro de 2002 (1,86%). Na comparação com janeiro de 2002, o índice atual é 1,20 ponto percentual mais alto. A variação acumulada nos últimos 12 meses é de 14,77%.

Este ano, o Índice Nacional da Construção Civil passou a ser adotado como referência para avaliação dos custos de obras públicas no país. Esta decisão foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2002, no artigo 93 da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2003.

O custo nacional por metro quadrado é composto pela soma dos custos de materiais e de mão-de-obra. Na composição do custo por metro quadrado de R$ 407,65 observado em janeiro, R$ 238,99 se referem ao preço dos materiais e R$ 168,66 ao preço da mão-de-obra.

A parcela dos materiais subiu 3,10%, ou seja, desacelerou em relação a dezembro de 2002 (4,10%). A parcela da mão-de-obra ficou próxima da estabilidade, com variação de 0,09%. A queda é de 1,22 ponto percentual em comparação a dezembro de 2002 (1,31%).

No acumulado dos últimos 12 meses, os materiais subiram bem mais que a mão-de-obra, sendo as taxas 18,76% e 9,55%, respectivamente.

As regiões Centro-Oeste (2,31%), Sul (2,09%) e Nordeste (2,04%) apresentaram resultados acima do índice nacional (1,84%). Ficaram abaixo as regiões Sudeste (1,59%) e Norte (1,52%).

Em doze meses, o Centro-Oeste teve o maior resultado (17,05%) e o Norte o menor (12,93%). Para as demais regiões, no mesmo período, os índices foram: 15,50% no Nordeste, 14,46% no Sul e 14,36% no Sudeste.

Os custos regionais por metro quadrado foram: R$ 401,02 (Norte); R$ 372,19 (Nordeste); R$ 432,10 (Sudeste); R$ 417,19 (Sul) e R$ 394,77 (Centro-Oeste).

Entre os estados, as maiores altas do índice foram observadas no Piauí (4,48%) e no Maranhão (4,24%), índices pressionados por reajustes de salários.

Os menores reajustes foram observados em Alagoas e no Rio de Janeiro, ambos com 1,09%, no Ceará, com 1,11% e no Pará, com 1,12%.

Quanto aos índices acumulados em 12 meses, os mais altos foram registrados na Paraíba (21,15%), Distrito Federal (19,14%) e Sergipe, bem próximo, com 19,10%.

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