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Crise política não atrapalha economia do Brasil, diz John Snow

Secretário do Tesouro dos Estados Unidos afirma que a economia brasileira "tira de letra" a crise no Congresso

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h17.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, John Snow, afirmou que não há sinais de que a crise política esteja afetando negativamente a economia do Brasil. Snow, que está em visita oficial ao país até quarta-feira (3/8), disse que a resistência econômica reflete a confiança dos brasileiros e da comunidade internacional nas "instituições básicas" da nação.

"O fato é que não tem havido nenhum grande efeito sobre os indicadores fundamentais da economia", diz. "A economia vem tirando isso [a crise política] de letra." De acordo com Snow, o mais importante, neste momento, é assegurar a continuidade da política econômica, questão considerada "crucial" para que o país consolide as conquistas obtidas até o momento (se você é assinante, leia reportagem de EXAME sobre a manutenção dos investimentos privados, apesar da crise).

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No início da noite desta segunda-feira (1º/8), Snow encontrou-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. Amanhã, o secretário deverá participar de palestras sobre o comércio e a cooperação Brasil-Estados Unidos, no Rio de Janeiro, ao lado do ministro da Fazenda Antonio Palocci. Na quarta-feira, Snow conhecerá um projeto social no Espírito Santo, financiado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

As declarações de Snow foram feitas no mesmo dia em que o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto, tornou-se o primeiro parlamentar a perder seu mandato devido ao suposto esquema de compra de deputados e de financiamento irregular de campanhas eleitorais. Costa Neto renunciou ao mandato de deputado federal para evitar um possível processo de cassação, que lhe suspenderia os direitos políticos.

Durante seu discurso, no plenário da Câmara, Costa Neto admitiu ter recebido dinheiro do Partido dos Trabalhadores (PT), mas declarou que os recursos foram usados para quitar dívidas das campanhas de 2002. O ex-deputado negou a existência do mensalão a mesada que os parlamentares da base governista receberiam e disse que foi "induzido ao erro" pelo PT.

Com informações da Agência Brasil.

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