Crise permite a Portugal reduzir déficit financeiro
Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no mesmo período de 2011 esse déficit era muito mais alto, de 7,2%
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 12h59.
Lisboa - Portugal conseguiu reduzir o crônico déficit financeiro de sua economia no terceiro trimestre deste ano a um nível inédito de 0,7% do PIB, embora graças à queda do consumo e dos investimentos causada por sua grave crise.
Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no mesmo período de 2011 esse déficit era muito mais alto, de 7,2%.
A menor necessidade de financiamento se explica, segundo o INE, por uma queda das importações de 1,5%, e um aumento de 0,9% das exportações, que mantiveram esta tendência nos dois últimos anos em meio à crise da dívida.
Com esses números, Portugal conseguiu uma inédita redução do financiamento externo de sua economia equivalente a 1,4 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) situado em 167,897 bilhões de euros.
Mas a queda das importações reflete a "forte diminuição" do consumo popular e de empresas e a queda dos investimentos, diz o INE, que constata também um aumento do índice de poupança familiar de 11,2% nesse trimestre.
Em um cenário de fortes cortes de gastos públicos e aumentos de impostos pelas medidas de austeridade aplicadas para cumprir as exigências do resgate financeiro luso, as remunerações das famílias caíram 1% nesse trimestre.
Lisboa - Portugal conseguiu reduzir o crônico déficit financeiro de sua economia no terceiro trimestre deste ano a um nível inédito de 0,7% do PIB, embora graças à queda do consumo e dos investimentos causada por sua grave crise.
Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no mesmo período de 2011 esse déficit era muito mais alto, de 7,2%.
A menor necessidade de financiamento se explica, segundo o INE, por uma queda das importações de 1,5%, e um aumento de 0,9% das exportações, que mantiveram esta tendência nos dois últimos anos em meio à crise da dívida.
Com esses números, Portugal conseguiu uma inédita redução do financiamento externo de sua economia equivalente a 1,4 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) situado em 167,897 bilhões de euros.
Mas a queda das importações reflete a "forte diminuição" do consumo popular e de empresas e a queda dos investimentos, diz o INE, que constata também um aumento do índice de poupança familiar de 11,2% nesse trimestre.
Em um cenário de fortes cortes de gastos públicos e aumentos de impostos pelas medidas de austeridade aplicadas para cumprir as exigências do resgate financeiro luso, as remunerações das famílias caíram 1% nesse trimestre.