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Criação de emprego formal cai 56,7% em março

Saldo resultante da diferença entre contratações e demissões de funcionários com carteira assinada ficou positivo, mas despencou na comparação com fevereiro

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h01.

O número de empregos novos com carteira assinada registrou em março uma queda de 56,7% na comparação com fevereiro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. No mês passado, o Brasil ganhou 76 455 vagas formais, descontadas as demissões, enquanto no segundo mês do ano o número havia sido de 176 632.

A criação de empregos formais em março também ficou abaixo do saldo de 102 965 vagas apurado no mesmo mês de 2005. Apesar da queda, o ministério afirmou que os resultados não devem ser interpretados como sinal de desaceleração do ritmo de expansão do emprego. "Isso porque, nos primeiros meses de cada ano, há fatores sazonais - antecipação de safra, ciclo escolar, período de chuvas - que se concentram, algumas vezes, no mês de janeiro e, em outras, nos dois meses subseqüentes", disse o governo em nota à imprensa.

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Os setores que mais contrataram em março foram o de serviços, com 40 725 novos postos, e a indústria de transformação, com 25 062 empregos a mais. Logo atrás ficaram agropecuária, com incremento de 6 765 vagas, e administração pública, que abriu 5 964 postos. O único setor que registrou saldo negativo foi o comércio, que, por conta da demissão de 11 602 trabalhadores, mostrou déficit de 8 573 vagas.

Entre as regiões, as que mais contrataram foram Sudeste - com abertura de 70 975 postos - e Sul, onde o nível de emprego aumentou em 11 961 vagas. Só o Nordeste apresentou saldo negativo, com demissões que superaram contratações em 17 992 postos, resultado justificado pelo ministério "por motivos sazonais relacionados ao término do ciclo produtivo sucroalcooleiro".

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