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Crescimento do emprego nos EUA não foi o desejado, diz Fed

William Dudley, diretor do Federal Reserve, disse que alta foi "ok", mas abaixo do esperado

William Dudley, diretor do Federal Reserve: "O crescimento da produtividade tem sido muito, muito fraco" (Scott Eells/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2013 às 15h35.

Nova York - O recente crescimento no mercado de trabalho dos Estados Unidos foi "ok", mas não tão forte quanto o Federal Reserve esperava, disse o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, nesta quarta-feira.

Dudley, uma autoridade influente no banco central norte-americano, afirmou que a produtividade da força de trabalho vai ser um foco para o Fed e também um fator imprevisível nas estimativas do Produto Interno Bruto dos EUA. Ele previu que o crescimento do PIB vai acelerar para um ritmo de 2,5 a 3 por cento no próximo ano, sendo ainda mais forte em 2015.

Ele observou, no entanto, que as previsões do Fed têm sido demasiadas otimistas nos últimos anos, e disse que há "muita incerteza" em torno da sua previsão para a maior economia do mundo.

Ele não espera que a inflação suba para a meta do Fed de 2 por cento até por volta de 2015. "Melhoria gradual" é o cenário mais provável para o mercado de trabalho, disse Dudley.

"O problema que tivemos nos últimos anos é que o crescimento das folhas de pagamento foi ok, não tão forte como gostaríamos, mas relativamente forte em relação ao crescimento subjacente da economia", disse Dudley em uma conferência de imprensa no Fed de Nova York.

"O crescimento da produtividade tem sido muito, muito fraco", afirmou ele. "Assim, uma das questões para 2014 é o que vai acontecer com o crescimento da produtividade, porque isso vai determinar o quanto o crescimento real do PIB será traduzido em ganho efetivo de postos de trabalho." Para impulsionar a economia na esteira da recessão, o banco central norte-americano manteve as taxas de juros perto de zero e está comprando mensalmente 85 bilhões de dólares em bônus para estimular investimentos e contratações.

O Fed quer ver uma melhora sustentada do mercado de trabalho antes de reduzir o programa de expansão monetária, de modo que os investidores estão ansiosos para ouvir o que Dudley e outras autoridades do Fed pensam sobre o recente crescimento do emprego.

A geração de postos de trabalho foi maior que a esperado em outubro, e a taxa de desemprego subiu ligeiramente, para 7,3 por cento.

"O que eu quero ver é uma retomada do ritmo de crescimento geral da economia", disse Dudley, repetindo que ele precisa ter certeza de que qualquer melhora do mercado de trabalho é sustentável antes de cortar os estímulos monetários.

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Nova York - O recente crescimento no mercado de trabalho dos Estados Unidos foi "ok", mas não tão forte quanto o Federal Reserve esperava, disse o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, nesta quarta-feira.

Dudley, uma autoridade influente no banco central norte-americano, afirmou que a produtividade da força de trabalho vai ser um foco para o Fed e também um fator imprevisível nas estimativas do Produto Interno Bruto dos EUA. Ele previu que o crescimento do PIB vai acelerar para um ritmo de 2,5 a 3 por cento no próximo ano, sendo ainda mais forte em 2015.

Ele observou, no entanto, que as previsões do Fed têm sido demasiadas otimistas nos últimos anos, e disse que há "muita incerteza" em torno da sua previsão para a maior economia do mundo.

Ele não espera que a inflação suba para a meta do Fed de 2 por cento até por volta de 2015. "Melhoria gradual" é o cenário mais provável para o mercado de trabalho, disse Dudley.

"O problema que tivemos nos últimos anos é que o crescimento das folhas de pagamento foi ok, não tão forte como gostaríamos, mas relativamente forte em relação ao crescimento subjacente da economia", disse Dudley em uma conferência de imprensa no Fed de Nova York.

"O crescimento da produtividade tem sido muito, muito fraco", afirmou ele. "Assim, uma das questões para 2014 é o que vai acontecer com o crescimento da produtividade, porque isso vai determinar o quanto o crescimento real do PIB será traduzido em ganho efetivo de postos de trabalho." Para impulsionar a economia na esteira da recessão, o banco central norte-americano manteve as taxas de juros perto de zero e está comprando mensalmente 85 bilhões de dólares em bônus para estimular investimentos e contratações.

O Fed quer ver uma melhora sustentada do mercado de trabalho antes de reduzir o programa de expansão monetária, de modo que os investidores estão ansiosos para ouvir o que Dudley e outras autoridades do Fed pensam sobre o recente crescimento do emprego.

A geração de postos de trabalho foi maior que a esperado em outubro, e a taxa de desemprego subiu ligeiramente, para 7,3 por cento.

"O que eu quero ver é uma retomada do ritmo de crescimento geral da economia", disse Dudley, repetindo que ele precisa ter certeza de que qualquer melhora do mercado de trabalho é sustentável antes de cortar os estímulos monetários.

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