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Crescimento da indústria de transformação deve ser nulo, diz CNI

A atividade industrial segue em ritmo mais fraco que a economia em geral e mantém-se, no terceiro trimestre, em situação de semi-estagnação à espera da definição do quadro de incertezas eleitorais e econômicas que limitam a expansão da demanda doméstica de consumo e investimento, segundo análise da CNI (Confederação Nacional da Indústria). O órgão, após […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h02.

A atividade industrial segue em ritmo mais fraco que a economia em geral e mantém-se, no terceiro trimestre, em situação de semi-estagnação à espera da definição do quadro de incertezas eleitorais e econômicas que limitam a expansão da demanda doméstica de consumo e investimento, segundo análise da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O órgão, após avaliação dos dados do IBGE, vê que o crescimento da produção da indústria no primeiro semestre em relação ao período correspondente de 2001 foi nulo, não sendo negativo graças ao excepcional crescimento (11,8%) da extrativa mineral, segmento que mostra uma dinâmica bastante peculiar.

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"No caso da indústria de transformação, cujo desempenho reflete melhor as condições gerais da economia, o desempenho no primeiro semestre foi negativo em cerca de 1,5%. Assim, é necessário um crescimento maior no segundo semestre de modo a reverter a queda e gerar um resultado anual positivo", afirma a CNI em seu boletim Notas Econômicas. "É bem provável que a produção da indústria de transformação mostre crescimento próximo de zero em 2002."

Segundo o boletim, os dados gerais do segundo trimestre indicam que a indústria interrompeu a trajetória de recuperação que vinha sendo delineada desde fins do ano passado. "Os indicadores dessazonalizados de vendas reais da indústria (CNI) e da produção física (IBGE) no segundo trimestre ilustram bem a reversão daquela trajetória, passando a oscilar em um patamar inferior ao alcançado no início do ano", diz a nota.

"Esta reversão se dá em reação à deterioração no ambiente econômico com o aumento da incerteza em relação ao quadro eleitoral e às turbulências econômicas a ele associadas, que conduziram à alta da taxa de câmbio e à interrupção da trajetória de queda dos juros em abril." Clique ao lado para ver o boletim completo.

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