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Credit Suisse terá pressão de consumidores em audiência

Rara audiência pública no Departamento de Trabalho dos Estados Unidos contará com participantes que vão de funcionários do banco a advogados trabalhistas

Credit Suisse: rara audiência pública no Departamento de Trabalho dos Estados Unidos contará com participantes que vão de funcionários do banco a advogados trabalhistas (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 08h03.

Washington - O Credit Suisse Group pedirá a reguladores norte-americanos em uma audiência nesta quinta-feira permissão para que faça a gestão de pensões na sequência de uma admissão de culpa criminal, mas encontrará resistência de grupos determinados a interromper o que veem como uma generalização dessas permissões.

A rara audiência pública no Departamento de Trabalho dos Estados Unidos contará com participantes que vão de funcionários do banco a advogados trabalhistas, passando por defensores de consumidores, como Ralph Nader, e até mesmo sobreviventes do Holocausto.

As empresas que quebram as leis penais ou cometem fraudes são geralmente proibidas de atividades como a realização de emissões privadas ou gestão de planos de pensões. Mas os reguladores muitas vezes concedem derrogações que permitem que continuem operando como de costume.

Agora, os reguladores estão enfrentando pressão depois de vários bancos terem se tornado reincidentes. Críticos dizem que a permissão para que os bancos que cometeram falhas continuem desimpedidos dilui a punição aplicada e abre o caminho para má conduta futura.

O Credit Suisse se declarou culpado em maio passado de uma acusação criminal nos EUA de que teria conspirado para ajudar clientes norte-americanos a sonegar impostos.

O banco acordou o pagamento de 2,5 bilhões de dólares em multas, mas a punição também impede que ele faça a gestão de fundos de pensões nos EUA, a menos que receba uma espécie de isenção do Departamento de Trabalho.

O banco pediu essa permissão, dizendo que seus clientes iriam, do contrário, "precisar ter a despesa e o esforço de encontrar novos gestores".

Um porta-voz do Credit Suisse disse que o banco respeita os direitos dos adversários que vão testemunhar contra a concessão da permissão, mas que nenhum de seus argumentos são relevantes ou dignos de notícia.

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A rara audiência pública no Departamento de Trabalho dos Estados Unidos contará com participantes que vão de funcionários do banco a advogados trabalhistas, passando por defensores de consumidores, como Ralph Nader, e até mesmo sobreviventes do Holocausto.

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Agora, os reguladores estão enfrentando pressão depois de vários bancos terem se tornado reincidentes. Críticos dizem que a permissão para que os bancos que cometeram falhas continuem desimpedidos dilui a punição aplicada e abre o caminho para má conduta futura.

O Credit Suisse se declarou culpado em maio passado de uma acusação criminal nos EUA de que teria conspirado para ajudar clientes norte-americanos a sonegar impostos.

O banco acordou o pagamento de 2,5 bilhões de dólares em multas, mas a punição também impede que ele faça a gestão de fundos de pensões nos EUA, a menos que receba uma espécie de isenção do Departamento de Trabalho.

O banco pediu essa permissão, dizendo que seus clientes iriam, do contrário, "precisar ter a despesa e o esforço de encontrar novos gestores".

Um porta-voz do Credit Suisse disse que o banco respeita os direitos dos adversários que vão testemunhar contra a concessão da permissão, mas que nenhum de seus argumentos são relevantes ou dignos de notícia.

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