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Credit Suisse projeta contração de 0,5% no PIB do Brasil

Em relatório, economistas do Credit Suisse dizem que "cresceu significativamente" a probabilidade de contração do PIB brasileiro em 2015 nos últimos dois meses

Dinheiro: economistas também revisaram projeção para crescimento da economia brasileira em 2014 (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 16h06.

São Paulo - O Credit Suisse reduziu em um ponto porcentual a sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2015: os economistas do banco suíço esperam agora uma contração de 0,5% do PIB em comparação com a estimativa anterior, de expansão de 0,5%.

Em relatório enviado aos clientes nesta quarta-feira, 21, os economistas do Credit Suisse dizem que "cresceu significativamente" a probabilidade de contração do PIB brasileiro em 2015 nos últimos dois meses.

Entre os fatores citados pelos economistas para a contração estão um desempenho de atividade econômica mais fraco no quarto trimestre de 2014; uma redução adicional da renda disponível das famílias brasileiras devido às elevações de preços administrados (como os de eletricidade) e aos aumentos de impostos; e um maior risco de racionamento de eletricidade e de água.

"Estimamos que a probabilidade de racionamento de eletricidade aumentou de 23% em novembro para 36% em meados de janeiro", afirmaram os economistas do banco em nota a clientes.

"Esse cenário torna uma recuperação na confiança empresarial e do consumidor ainda mais improvável nos próximos meses."

Em razão disso, aumentou a probabilidade de uma contração mais significativa nos investimentos e desaceleração adicional no consumo das famílias nos próximos meses, acrescenta a nota aos clientes do Credit Suisse.

Os economistas do banco projetam agora uma contração de 4,4% dos investimentos e um crescimento no consumo das famílias de apenas 0,3% em 2015.

A estimativa anterior (feita em novembro) era de uma contração de 3% dos investimentos e expansão de 0,7% no consumo das famílias.

O Credit Suisse prevê que o PIB industrial brasileiro registre uma retração de 1,8% em 2015, enquanto os serviços devem ter um recuo de 0,1%.

Os economistas também revisaram a projeção para o crescimento da economia brasileira em 2014.

Eles agora acreditam que o PIB tenha ficado estável em 2014. A estimativa anterior era de uma expansão de 0,3%.

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Em relatório enviado aos clientes nesta quarta-feira, 21, os economistas do Credit Suisse dizem que "cresceu significativamente" a probabilidade de contração do PIB brasileiro em 2015 nos últimos dois meses.

Entre os fatores citados pelos economistas para a contração estão um desempenho de atividade econômica mais fraco no quarto trimestre de 2014; uma redução adicional da renda disponível das famílias brasileiras devido às elevações de preços administrados (como os de eletricidade) e aos aumentos de impostos; e um maior risco de racionamento de eletricidade e de água.

"Estimamos que a probabilidade de racionamento de eletricidade aumentou de 23% em novembro para 36% em meados de janeiro", afirmaram os economistas do banco em nota a clientes.

"Esse cenário torna uma recuperação na confiança empresarial e do consumidor ainda mais improvável nos próximos meses."

Em razão disso, aumentou a probabilidade de uma contração mais significativa nos investimentos e desaceleração adicional no consumo das famílias nos próximos meses, acrescenta a nota aos clientes do Credit Suisse.

Os economistas do banco projetam agora uma contração de 4,4% dos investimentos e um crescimento no consumo das famílias de apenas 0,3% em 2015.

A estimativa anterior (feita em novembro) era de uma contração de 3% dos investimentos e expansão de 0,7% no consumo das famílias.

O Credit Suisse prevê que o PIB industrial brasileiro registre uma retração de 1,8% em 2015, enquanto os serviços devem ter um recuo de 0,1%.

Os economistas também revisaram a projeção para o crescimento da economia brasileira em 2014.

Eles agora acreditam que o PIB tenha ficado estável em 2014. A estimativa anterior era de uma expansão de 0,3%.

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