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Corte de investimento em petróleo afetará produção, diz IEA

Varro disse que com a retirada das sanções contra o Irã, uma representativa alta na produção de petróleo iraniano é esperada

Barris de petróleo: Varro disse que com a retirada das sanções contra o Irã, uma representativa alta na produção de petróleo iraniano é esperada (thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 10h57.

Budapeste - Os cortes de investimentos de mais de 100 bilhões de dólares anunciados pela indústria de petróleo no ano passado e uma nova rodada de grandes cortes esperada para este ano deverão afetar as perspectivas de produção, afirmou o economista-chefe da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta sexta-feira.

Laszlo Varro disse à Reuters em Budapeste que nos próximos cinco anos a demanda por petróleo deverá subir 1,2 milhão de barris por dia em média, e mesmo que a demanda chinesa esteja desacelerando, "ainda haverá um crescimento considerável da demanda por petróleo".

"Neste ano, pode haver uma queda de investimentos de magnitude similar à registrada em 2015, a menos que haja uma significativa recuperação nos preços do petróleo", disse Varro na entrevista.

"Os cortes em investimentos são tão sérios que não há dúvidas de que eles têm um impacto significativo nas perspectivas de produção".

Varro disse que com a retirada das sanções contra o Irã, uma representativa alta na produção de petróleo iraniano é esperada, mas a produção deve seguir abaixo do potencial geológico do país.

Ele disse que isso acontece porque o grosso da produção de petróleo iraniana está vindo de campos antigos, que requerem tecnologias sofisticadas.

"A indústria de petróleo está cortando investimentos em todos lugares, então o Irã precisaria oferecer termos excepcionalmente atrativos para as grandes petroleiras... para elas entraram e levarem tecnologias sofisticadas e novo capital", ele disse.

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Laszlo Varro disse à Reuters em Budapeste que nos próximos cinco anos a demanda por petróleo deverá subir 1,2 milhão de barris por dia em média, e mesmo que a demanda chinesa esteja desacelerando, "ainda haverá um crescimento considerável da demanda por petróleo".

"Neste ano, pode haver uma queda de investimentos de magnitude similar à registrada em 2015, a menos que haja uma significativa recuperação nos preços do petróleo", disse Varro na entrevista.

"Os cortes em investimentos são tão sérios que não há dúvidas de que eles têm um impacto significativo nas perspectivas de produção".

Varro disse que com a retirada das sanções contra o Irã, uma representativa alta na produção de petróleo iraniano é esperada, mas a produção deve seguir abaixo do potencial geológico do país.

Ele disse que isso acontece porque o grosso da produção de petróleo iraniana está vindo de campos antigos, que requerem tecnologias sofisticadas.

"A indústria de petróleo está cortando investimentos em todos lugares, então o Irã precisaria oferecer termos excepcionalmente atrativos para as grandes petroleiras... para elas entraram e levarem tecnologias sofisticadas e novo capital", ele disse.

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