Economia

Copom inicia hoje reunião para definir taxa Selic

O resultado será divulgado amanhã (2) após a segunda parte das discussões do colegiado, composto por membros da diretoria do BC


	Sede do Banco Central: o mercado espera a manutenção da taxa em 14,25% ao ano em 2016, que está nesse patamar desde julho do ano passado
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Sede do Banco Central: o mercado espera a manutenção da taxa em 14,25% ao ano em 2016, que está nesse patamar desde julho do ano passado (.)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 13h57.

Começa hoje (1º) à tarde a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que definirá a taxa básica de juros da economia (Selic) até 27 de abril.

O resultado será divulgado amanhã (2) após a segunda parte das discussões do colegiado, composto por membros da diretoria do BC.

O mercado espera a manutenção da taxa em 14,25% ao ano em 2016, que está nesse patamar desde julho do ano passado.

A redução da Selic, na avaliação dos analistas do mercado ouvidos pelo Banco Central (BC), só ocorreria em 2017, quando a taxa passaria para 12,50% ao ano, segundo o último relatório Focus, divulgado ontem (29).

No entanto, a última pesquisa indicou que, após oito semanas de projeções em alta, as instituições financeiras estimam inflação em queda em 2016, com a expectativa pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuando de 7,62% para 7,57%.

A Selic é importante porque a taxa é o instrumento primário da autoridade monetária para tentar manter a inflação na meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Atualmente, o centro da meta é 4,5%, com uma tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

A taxa básica, usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), serve também como referência para as demais taxas de juros da economia.

Quando sobe contém o excesso de demanda que pressiona os preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando é reduzida barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

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