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Copom avalia necessidade de novo aumento da taxa básica de juros

Analistas esperam que a taxa básica seja elevada para o patamar de 12,5% ao ano

Aumento vai na contramão do desejo de empresários e trabalhadores, que reivindicam redução da taxa (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 06h46.

Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) inicia nesta terça-feira (19) a quinta reunião no ano para avaliar os principais indicadores macroeconômicos, no Brasil e no exterior, e definir sobre a necessidade de mais um ajuste na taxa básica de juros (Selic) para reforçar o combate às pressões inflacionárias.

A reunião do colegiado de diretores do Banco Central (BC) é realizada em duas etapas: hoje e amanhã (20), sempre no final da tarde. Uma possível alteração da Selic atual, de 12,25% ao ano, só será conhecida, portanto, na noite desta quarta-feira. Os analistas financeiros apostam em aumento para 12,50% ao ano, ao contrário de empresários e trabalhadores que reivindicam redução da taxa.

Pesquisa do BC, feita na última sexta-feira (15), com uma centena de analistas do mercado financeiro, aponta para mais uma elevação da taxa, a exemplo do que aconteceu em todas as reuniões do Copom neste ano. Economistas de outras áreas ressaltam, no entanto, que o combate à inflação com mais juros não tem sido tecnicamente eficaz, além de onerar os investimentos empresariais e reduz a oferta de empregos.

Esse é o entendimento do consultor econômico Antoninho Marmo Trevisan, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) – órgão de assessoramento da Presidência da República – e da organização não governamental Movimento Brasil Competitivo (MBC). Ele acrescenta que o aumento da Selic também torna o crédito ao consumo mais caro e agrava a dívida pública.

Em consequência, segundo ele, a estratégia de combater a inflação com mais juros “pode aprofundar a queda do nível de atividade e gerar efeitos colaterais negativos”. Ele cita a intensificação do processo de valorização do real em relação ao dólar e o aumento das despesas do governo com juros, que foram de R$ 195 bilhões em 2010 e devem chegar a R$ 210 bilhões neste ano, de acordo com suas estimativas.

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Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) inicia nesta terça-feira (19) a quinta reunião no ano para avaliar os principais indicadores macroeconômicos, no Brasil e no exterior, e definir sobre a necessidade de mais um ajuste na taxa básica de juros (Selic) para reforçar o combate às pressões inflacionárias.

A reunião do colegiado de diretores do Banco Central (BC) é realizada em duas etapas: hoje e amanhã (20), sempre no final da tarde. Uma possível alteração da Selic atual, de 12,25% ao ano, só será conhecida, portanto, na noite desta quarta-feira. Os analistas financeiros apostam em aumento para 12,50% ao ano, ao contrário de empresários e trabalhadores que reivindicam redução da taxa.

Pesquisa do BC, feita na última sexta-feira (15), com uma centena de analistas do mercado financeiro, aponta para mais uma elevação da taxa, a exemplo do que aconteceu em todas as reuniões do Copom neste ano. Economistas de outras áreas ressaltam, no entanto, que o combate à inflação com mais juros não tem sido tecnicamente eficaz, além de onerar os investimentos empresariais e reduz a oferta de empregos.

Esse é o entendimento do consultor econômico Antoninho Marmo Trevisan, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) – órgão de assessoramento da Presidência da República – e da organização não governamental Movimento Brasil Competitivo (MBC). Ele acrescenta que o aumento da Selic também torna o crédito ao consumo mais caro e agrava a dívida pública.

Em consequência, segundo ele, a estratégia de combater a inflação com mais juros “pode aprofundar a queda do nível de atividade e gerar efeitos colaterais negativos”. Ele cita a intensificação do processo de valorização do real em relação ao dólar e o aumento das despesas do governo com juros, que foram de R$ 195 bilhões em 2010 e devem chegar a R$ 210 bilhões neste ano, de acordo com suas estimativas.

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