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Consumo das famílias cresce pelo 43º trimestre

Alta em relação ao ano anterior é a menor desde o primeiro trimestre de 2004, quando o total consumido pelas famílias subiu 0,7%

Consumidores: crescimento do consumo das famílias foi o mais lento no segundo semestre (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2014 às 14h59.

Rio de Janeiro - O consumo das famílias brasileiras cresceu em ritmo mais lento no segundo trimestre deste ano e apresentou alta menor que nos trimestres anteriores, em comparação feita com os mesmos períodos de anos imediatamente anteriores. Os dados fazem parte do Produto Interno Bruto ( PIB , soma de todos os bens e serviços produzidos no país), divulgado hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), que apontam crescimento de 1,2%, o 43º avanço consecutivo.

A alta em relação ao ano anterior é a menor desde o primeiro trimestre de 2004, quando o total consumido pelas famílias subiu 0,7%. Nos últimos três trimestres, o consumo havia subido 2,2%, 2,5% e 2,4% na comparação com os mesmos períodos de anos anteriores.

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Já na comparação com o primeiro trimestre deste ano, o indicador subiu 0,3%, resultado melhor que os -0,2% registrados no início desde ano na comparação com o fim do ano anterior. Os dois últimos trimestres de 2013, no entanto, foram períodos em que o crescimento chegou a 0,8% nessa base de comparação.

Segundo os dados divulgados hoje, as famílias representam a maior parcela do PIB, com R$ 799,4 bilhões. No conjunto dos bens e serviços produzidos em todo o ano de 2013, o consumo das famílias somou R$ 3,033 trilhões.

"Continuamos com crescimento do poder de compra das famílias, com aumento de emprego e com aumento de salários reais. Por outro lado, o crédito para as famílias já está mais ou menos estável e temos a inflação, que, se for comparada à do mesmo trimestre do ano passado, está um pouco mais alta. Também houve alta na taxa de juros nesse periodo, e tudo isso afeta negativamente o consumo das famílias", disse a gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque

A taxa de crescimento acumulada nos últimos quatro trimestres é de 2,1%, patamar que vem caindo desde o primeiro trimestre de 2013, quando atingiu 3,3%. No terceiro trimestre de 2010, a taxa anualizada chegou a 7,6%.

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