Economia

Construção civil sobe 0,6% em outubro

O Índice Nacional da Construção Civil de outubro, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, subiu 0,60%, acima do resultado de setembro (0,42%) em 0,18 ponto percentual. O indicador atual foi inferior a outubro de 2002 (0,86%) com diferença de 0,26 ponto percentual. Com o resultado de outubro, a alta no ano ficou em […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h21.

O Índice Nacional da Construção Civil de outubro, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, subiu 0,60%, acima do resultado de setembro (0,42%) em 0,18 ponto percentual. O indicador atual foi inferior a outubro de 2002 (0,86%) com diferença de 0,26 ponto percentual. Com o resultado de outubro, a alta no ano ficou em 12,65% e nos últimos doze meses em 18,08%, contra, respectivamente, 8,21% e 9,60% em iguais períodos de 2002.

Na composição do custo nacional (R$ 450,94), R$ 259,33 eqüivalem aos gastos com materiais e R$ 191,61 com a mão-de-obra. Em outubro, a parcela dos materiais registrou alta de 0,69%, registrando elevação de 0,37 ponto percentual em relação a setembro (0,32%).

A parcela de mão-de-obra (0,49%) recuou 0,07 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,56%). Os índices acumulados são:

  • No ano - materiais com 11,88%, e mão-de-obra, 13,72%;
  • Em 12 meses - materiais com 19,90%, e mão-de-obra, 15,71%.

    As regiões Norte (1,17%) e o Sul (1,11%) registraram os maiores índices regionais, ficando acima da média nacional (0,60%), assim como o Centro-Oeste (1,04%). Abaixo ficaram as regiões: Sudeste (0,38%) e Nordeste (0,35%).

    O Sudeste manteve os índices acumulados mais elevados no ano (13,77%) e nos últimos doze meses (19,49%). O Norte obteve os menores indicadores, nos mesmos períodos, 10,36% e 14,57%.

    Os custos regionais por metro quadrado foram: R$ 483,94 (Sudeste); R$ 462,24 (Sul); R$ 437,53 (Centro-Oeste); R$ 435,93 (Norte) e R$ 404,50 (Nordeste).

    Em outubro, os estados que apresentaram os índices mais elevados foram aqueles com reajustes salariais: Pará (3,00%), Mato Grosso (2,98%) e Rio Grande do Sul (2,79%). Outros 4 estados tiveram altas acima do índice nacional (0,60%): Maranhão (1,03%), Acre e Paraíba (0,79%) e Piauí (0,62%).

    Nos estados do Paraná (0,02%); Amazonas e Tocantins (0,03%), Ceará (0,04%), Mato Grosso do Sul (0,05%), Alagoas (0,07%) e Minas Gerais (0,08%) os índices mantiveram-se próximos da estabilidade nos custos da construção.

    O Rio de Janeiro registrou o maior acumulado no ano (16,29%) e o Espírito Santo se manteve com o maior índice acumulado em doze meses (22,98%).

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