Economia

Confiança do consumidor sobe 0,9% em dezembro, diz FGV

Índice cresce após recuar 6,1% em novembro e ceder 1,5% em outubro, sempre na comparação com o mês imediatamente anterior.


	Consumidores: o aumento da confiança do consumidor em dezembro está relacionado à melhora nas expectativas sobre a situação econômica
 (Lela Beltrão)

Consumidores: o aumento da confiança do consumidor em dezembro está relacionado à melhora nas expectativas sobre a situação econômica (Lela Beltrão)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 08h10.

Rio - A confiança do consumidor subiu 0,9% em dezembro, após recuar 6,1% em novembro e ceder 1,5% em outubro, sempre na comparação com o mês imediatamente anterior. Foi o que revelou nesta terça-feira,23, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), na série com ajuste sazonal.

Em dezembro, o indicador, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), fechou em 96,2 pontos. No mês passado, o ICC havia tocado o menor nível desde dezembro de 2008, quando ficou em 94,8 pontos.

"O aumento da confiança do consumidor em dezembro está relacionado à melhora nas expectativas sobre a situação econômica, cuja alta pontual não compensa inteiramente a tendência de aprofundamento do pessimismo observada nos meses anteriores. Em síntese, os resultados mostram que as famílias continuam cautelosas em relação ao orçamento doméstico", avaliou a economista Tabi Thuler Santos, da FGV, em nota oficial. Em relação a dezembro de 2013, houve queda de 13,2% do ICC.

O resultado foi influenciado principalmente pela percepção em relação ao futuro e, em menor medida, pela avaliação sobre o momento atual. O Índice de Expectativas (IE) subiu 2,2%, de 94,7 pontos para 96,8 pontos. Em novembro, o indicador havia caído 6,8%. Já o Índice de Situação Atual (ISA) mostrou alta de 0,2%, ao passar de 96,6 pontos para 96,8 pontos. No mês passado, o índice já havia recuado 5,1%, ao menor nível de toda a série, iniciada em setembro de 2005.

O levantamento abrange amostra de mais de 2,1 mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 29 de novembro e 18 de dezembro.

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresEmpresasFamíliaFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto