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Confiança do consumidor paulistano cai 2,7% em agosto

O ICC passou de 160,6 pontos em julho para 156,3 pontos neste mês, em uma escala que varia de zero a 200

Pátio Higienópolis: para a Fecomercio-SP, a retração no Índice de Confiança do Consumidor , o ICC, está relacionada ao cenário de instabilidade econômica  (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2012 às 13h02.

São Paulo – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que mede as expectativas atuais e futuras dos consumidores paulistanos em relação à economia, registrou queda de 2,7% em agosto. O cálculo é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). A pesquisa ouviu 2,1 mil consumidores na cidade de São Paulo.

O ICC passou de 160,6 pontos em julho para 156,3 pontos neste mês, em uma escala que varia de zero a 200. O índice, no entanto, demonstra otimismo, tendo em vista que atingiu pontuação acima de 100. De acordo com a federação, o resultado foi pressionado, sobretudo, pela menor satisfação dos consumidores em relação às condições futuras da economia.

O Índice de Expectativa do Consumidor (IEC), quesito que compõe o índice geral, caiu 3,3% neste mês na comparação com julho. A maior queda foi registrada no segmento de famílias com renda de dez salários mínimos ou mais, que apresentou redução de 8%. Um maior negativismo foi percebido entre os consumidores com idade maior de 35 anos (-5,1%) e no grupo de mulheres (-4,1%).

O Índice de Condições Econômicas Atuais (Icea) registrou queda de 1,7%. Neste quesito, enquanto o público masculino apresentou queda de 4,4%, o feminino ampliou o otimismo em 1,1%. O grupo das famílias com renda inferior a dez salários mínimos mostrou-se mais pessimista, com declínio de 3,5% na avaliação do momento atual da encomia brasileira.

Para a Fecomercio-SP, a retração no Índice de Confiança do Consumidor , o ICC, está relacionada ao cenário de instabilidade econômica em que se encontra o país. Na avaliação dos economistas, as notícias de quedas de produção e venda em determinados segmentos elevam o nível de apreensão do consumidor paulistano. Isso ocorre apesar das tentativas do governo em amenizar os impactos com pacotes de incentivo.

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O ICC passou de 160,6 pontos em julho para 156,3 pontos neste mês, em uma escala que varia de zero a 200. O índice, no entanto, demonstra otimismo, tendo em vista que atingiu pontuação acima de 100. De acordo com a federação, o resultado foi pressionado, sobretudo, pela menor satisfação dos consumidores em relação às condições futuras da economia.

O Índice de Expectativa do Consumidor (IEC), quesito que compõe o índice geral, caiu 3,3% neste mês na comparação com julho. A maior queda foi registrada no segmento de famílias com renda de dez salários mínimos ou mais, que apresentou redução de 8%. Um maior negativismo foi percebido entre os consumidores com idade maior de 35 anos (-5,1%) e no grupo de mulheres (-4,1%).

O Índice de Condições Econômicas Atuais (Icea) registrou queda de 1,7%. Neste quesito, enquanto o público masculino apresentou queda de 4,4%, o feminino ampliou o otimismo em 1,1%. O grupo das famílias com renda inferior a dez salários mínimos mostrou-se mais pessimista, com declínio de 3,5% na avaliação do momento atual da encomia brasileira.

Para a Fecomercio-SP, a retração no Índice de Confiança do Consumidor , o ICC, está relacionada ao cenário de instabilidade econômica em que se encontra o país. Na avaliação dos economistas, as notícias de quedas de produção e venda em determinados segmentos elevam o nível de apreensão do consumidor paulistano. Isso ocorre apesar das tentativas do governo em amenizar os impactos com pacotes de incentivo.

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