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Confiança da indústria cai 0,2% e tem primeira queda no ano

ICI caiu em junho comparado com o mês anterior, ao passar de 103,4 pontos para 103,2 pontos

Informação é da Fundação Getúlio Vargas (Alexandre Battibugli/Info EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 09h00.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,2 por cento em junho em relação ao mês anterior, ao passar de 103,4 pontos para 103,2 pontos, e registrou a primeira queda no ano, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas ( FGV ) publicados nesta quarta-feira.

Segundo a FGV, o recuo da confiança em junho foi motivado pela piora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) caiu 1,4 por cento, de 103,4 para 102,0 pontos.

Já o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,9 por cento, ao passar de 103,5 para 104,4 pontos, alcançando o maior valor desde julho de 2011 (107,4).

"O resultado geral sinaliza que a recuperação do nível de atividade do setor perdeu fôlego ao longo do segundo trimestre e que a indústria inicia o segundo semestre ainda em ritmo lento", avaliou a FGV.

O indicador que avalia a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a alta do ISA, ao avançar 1,8 por cento, passando de 107,2 para 109,1 pontos, o maior nível desde outubro de 2011 (109,5).

A proporção de empresas que avaliam a situação dos negócios como fraca caiu de 10,0 por cento em maio para 6,3 por cento em junho. A parcela das que a consideram boa passou de 17,2 por cento para 15,4 por cento.

Por sua vez, o indicador que aponta as expectativas dos empresários industriais para o ambiente dos negócios no horizonte de seis meses recuou 4,1 por cento, ao passar de 144,6 para 138,7 pontos, a primeira queda em 2012.

Em junho, 8,9 por cento das 1.180 empresas consultadas preveem piora do ambiente dos negócios, contra 6,1 por cento em maio. A parcela das que esperam melhora dos negócios diminuiu de 50,7 por cento para 47,6 por cento.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) sofreu queda de 0,2 ponto percentual, para 83,8 em junho.

A atividade da indústria é acompanhada com forte atenção pelo governo e pelos agentes econômicos, uma vez que ainda há dificuldade em dar sinais consistentes de recuperação.


Em abril, a produção industrial registrou a segunda queda seguida, ao recuar 0,2 por cento frente a março. Já o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre do ano comparado com os últimos três meses de 2011.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga em 3 de julho os dados sobre a produção industrial de maio.

O governo já abandonou a previsão inicial de crescimento de 4,5 por cento para o PIB este ano e fala em algo em torno de 3 por cento. O mercado, por sua vez, estima uma expansão de 2,18 por cento em 2012, de acordo com relatório Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira.

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São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,2 por cento em junho em relação ao mês anterior, ao passar de 103,4 pontos para 103,2 pontos, e registrou a primeira queda no ano, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas ( FGV ) publicados nesta quarta-feira.

Segundo a FGV, o recuo da confiança em junho foi motivado pela piora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) caiu 1,4 por cento, de 103,4 para 102,0 pontos.

Já o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,9 por cento, ao passar de 103,5 para 104,4 pontos, alcançando o maior valor desde julho de 2011 (107,4).

"O resultado geral sinaliza que a recuperação do nível de atividade do setor perdeu fôlego ao longo do segundo trimestre e que a indústria inicia o segundo semestre ainda em ritmo lento", avaliou a FGV.

O indicador que avalia a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a alta do ISA, ao avançar 1,8 por cento, passando de 107,2 para 109,1 pontos, o maior nível desde outubro de 2011 (109,5).

A proporção de empresas que avaliam a situação dos negócios como fraca caiu de 10,0 por cento em maio para 6,3 por cento em junho. A parcela das que a consideram boa passou de 17,2 por cento para 15,4 por cento.

Por sua vez, o indicador que aponta as expectativas dos empresários industriais para o ambiente dos negócios no horizonte de seis meses recuou 4,1 por cento, ao passar de 144,6 para 138,7 pontos, a primeira queda em 2012.

Em junho, 8,9 por cento das 1.180 empresas consultadas preveem piora do ambiente dos negócios, contra 6,1 por cento em maio. A parcela das que esperam melhora dos negócios diminuiu de 50,7 por cento para 47,6 por cento.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) sofreu queda de 0,2 ponto percentual, para 83,8 em junho.

A atividade da indústria é acompanhada com forte atenção pelo governo e pelos agentes econômicos, uma vez que ainda há dificuldade em dar sinais consistentes de recuperação.


Em abril, a produção industrial registrou a segunda queda seguida, ao recuar 0,2 por cento frente a março. Já o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre do ano comparado com os últimos três meses de 2011.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga em 3 de julho os dados sobre a produção industrial de maio.

O governo já abandonou a previsão inicial de crescimento de 4,5 por cento para o PIB este ano e fala em algo em torno de 3 por cento. O mercado, por sua vez, estima uma expansão de 2,18 por cento em 2012, de acordo com relatório Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira.

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