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Confiança da construção recua 8% em março, diz FGV

Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV, avalia que o nível de atividade do setor está caindo rapidamente

O Índice de Confiança da Construção recuou 8% em março, na comparação com fevereiro, atingindo 76,3 pontos (Antônio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 09h06.

São Paulo - O Índice de Confiança da Construção recuou 8% em março, na comparação com fevereiro, atingindo 76,3 pontos, de acordo com a Fundação Getulio Vargas ( FGV ). Essa é a quarta queda consecutiva e o menor nível já registrado pela série, que teve início em 2010.

As expectativas de curto prazo apresentaram queda de 7,3%. No mês anterior o indice foi 4,7%.O Índice da Situação Atual caiu 8,9% no mês. Em fevereiro a queda foi 9,9%. Os índices chegaram aos menores níveis da série.

O quesito que mede as expectativas em relação à evolução da demanda nos três meses seguintes passou de 88,4 pontos para 83,8 pontos no mesmo período,  representado uma queda de 5,2%.

Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV, avalia que o nível de atividade do setor está caindo rapidamente.

“O elemento inesperado está vindo do segmento de infraestrutura, porque, neste caso, as dificuldades não estão relacionadas ao término de obras como no segmento imobiliário, mas às obras que estão sendo paralisadas independentemente do estágio, o que tende a gerar um impacto ainda mais forte. E a percepção dos empresários é de que este quadro tende a se agravar nos próximos meses.”

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As expectativas de curto prazo apresentaram queda de 7,3%. No mês anterior o indice foi 4,7%.O Índice da Situação Atual caiu 8,9% no mês. Em fevereiro a queda foi 9,9%. Os índices chegaram aos menores níveis da série.

O quesito que mede as expectativas em relação à evolução da demanda nos três meses seguintes passou de 88,4 pontos para 83,8 pontos no mesmo período,  representado uma queda de 5,2%.

Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV, avalia que o nível de atividade do setor está caindo rapidamente.

“O elemento inesperado está vindo do segmento de infraestrutura, porque, neste caso, as dificuldades não estão relacionadas ao término de obras como no segmento imobiliário, mas às obras que estão sendo paralisadas independentemente do estágio, o que tende a gerar um impacto ainda mais forte. E a percepção dos empresários é de que este quadro tende a se agravar nos próximos meses.”

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