Economia

Confiança da construção cai em dezembro com temor sobre o futuro

Persistência de um nível de atividade ainda fraco e um ambiente com incertezas influenciam a baixa no indicador

Construção: Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) acelerou a alta a 0,36 por cento em dezembro (Paulo Fridman/Bloomberg/Bloomberg)

Construção: Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) acelerou a alta a 0,36 por cento em dezembro (Paulo Fridman/Bloomberg/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 08h50.

Última atualização em 23 de dezembro de 2016 às 09h31.

São Paulo - O Índice de Confiança da Construção (ICST) brasileira caiu 0,8 ponto em dezembro, a 71,6 pontos, menor patamar desde julho (70,7 pontos), influenciado por temores sobre o futuro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

"A persistência de um nível de atividade ainda fraco e um ambiente com incertezas influenciam as percepções dos empresários, fazendo com que predomine uma visão pessimista quanto à possibilidade de estancamento da crise no curto prazo", afirmou o coordenador da pesquisa, Itaiguara Bezerra, em nota.

O Índice de Expectativas (IE-ICST) recuou 1,5 ponto, no período, alcançando 80,0 pontos. Segundo a FGV, as perspectivas para a demanda nos próximos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a redução no mês, com recuo de 2,4 pontos.

Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou 0,1 ponto, a 63,7 pontos.

A FGV informou ainda que o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) acelerou a alta a 0,36 por cento em dezembro, contra 0,17 por cento no mês anterior.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaConstrução civileconomia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasNível de confiança

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor