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A mídia se trumbica A paradeira da economia não poupou as empresas de comunicação do país. Ao contrário, por mais um ano as emissoras de rádio e TV, os jornais e as revistas enfrentaram queda das receitas publicitárias e retração do consumo. No bolo publicitário, o reflexo da situação econômica foi desigual. Enquanto jornais, revistas, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h44.

A mídia se trumbica

A paradeira da economia não poupou as empresas de comunicação do país. Ao contrário, por mais um ano as emissoras de rádio e TV, os jornais e as revistas enfrentaram queda das receitas publicitárias e retração do consumo. No bolo publicitário, o reflexo da situação econômica foi desigual. Enquanto jornais, revistas, rádios e empresas de outdoors perderam participação relativa, as TVs ganharam 1,5 ponto percentual em relação à fatia de 2001. Os jornais também foram os mais seriamente atingidos com a perda de leitores.

As empresas de mídia, de modo geral, atravessaram o ano tentando equilibrar as receitas decrescentes em reais com os custos operacionais e as dívidas dolarizados, num período em que a taxa de câmbio disparou no país.

O resultado não poderia ser diferente: prejuízos generalizados nas emissoras de rádio e TV e nas editoras de jornais e revistas. Nem a aprovação de uma emenda constitucional permitindo a participação de capital estrangeiro, no limite de 30%, como sócio das empresas de mídia, foi capaz de animar o setor.

O problema é que a crise da mídia foi mundial e, nesse contexto, nenhum grupo brasileiro conseguiu atrair sócios internacionais.

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A paradeira da economia não poupou as empresas de comunicação do país. Ao contrário, por mais um ano as emissoras de rádio e TV, os jornais e as revistas enfrentaram queda das receitas publicitárias e retração do consumo. No bolo publicitário, o reflexo da situação econômica foi desigual. Enquanto jornais, revistas, rádios e empresas de outdoors perderam participação relativa, as TVs ganharam 1,5 ponto percentual em relação à fatia de 2001. Os jornais também foram os mais seriamente atingidos com a perda de leitores.

As empresas de mídia, de modo geral, atravessaram o ano tentando equilibrar as receitas decrescentes em reais com os custos operacionais e as dívidas dolarizados, num período em que a taxa de câmbio disparou no país.

O resultado não poderia ser diferente: prejuízos generalizados nas emissoras de rádio e TV e nas editoras de jornais e revistas. Nem a aprovação de uma emenda constitucional permitindo a participação de capital estrangeiro, no limite de 30%, como sócio das empresas de mídia, foi capaz de animar o setor.

O problema é que a crise da mídia foi mundial e, nesse contexto, nenhum grupo brasileiro conseguiu atrair sócios internacionais.

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