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Comissão Europeia prevê que zona do euro encolherá 0,4%

O alto nível de desemprego continua sendo uma das principais preocupações e, segundo as novas projeções, nos países do euro o desemprego subirá para 12,2% este ano

Quanto à inflação, a Comissão Europeia prevê índice de 1,6% na zona do euro este ano e 1,5% no próximo, enquanto a UE registraria 1,8% e 1,7%, respectivamente (Ralph Orlowski/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 07h14.

Bruxelas - A Comissão Europeia rebaixou nesta sexta-feira a sua previsão de crescimento para a zona do euro, que deverá encolher 0,4% em 2013 e avançar 1,2% em 2014.

Em fevereiro, o Executivo comunitário acreditava em contração de 0,3% este ano e alta de 1,4% no ano que vem.

No relatório divulgado hoje, a Comissão Europeia disse esperar que após a recessão que marcou 2012, a economia da União Europeia (UE) se estabilize na primeira metade deste ano.

Para o conjunto da UE, seus economistas preveem contração de 0,1% este ano e expansão de 1,4% em 2014.

O alto nível de desemprego continua sendo uma das principais preocupações e, segundo as novas projeções macroeconômicas, nos países do euro o desemprego subirá para 12,2% este ano e descerá para 12,1% em 2014, ficando em 11,1% na UE nos dois anos.

"É preciso fazer o possível para superar a crise do desemprego na Europa", disse em comunicado o vice-presidente da Comissão Eeuropeia e responsável de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn.

Rehn acrescentou que as políticas comunitárias focam "em um crescimento sustentável e na criação de empregos. A consolidação fiscal continua, mas está reduzindo o ritmo". Ele também pediu aos países-membros que "intensifiquem as reformas estruturais para desbloquear o crescimento na Europa".


Sobre a questão do desemprego, os economistas da Comissão Europeia assinalaram que "a reação do emprego ao descenso do PIB se observou mais próxima agora que entre 2008 e 2010", projetando "más perspectivas para esse panorama a médio prazo".

Quanto à inflação, a Comissão Europeia prevê índice de 1,6% na zona do euro este ano e 1,5% no próximo, enquanto a UE registraria 1,8% e 1,7%, respectivamente.

Sobre as economias de fora da UE, o Executivo comunitário indica que a fragilidade gerada em 2012 parece ter sido superada, e aponta que o PIB mundial crescerá 3,1% em 2013 e 3,8% no próximo ano.

"É provável que o ritmo de crescimento do grupo das economias emergentes siga sendo robusto, embora com diferenças, pois se espera uma expansão mais firme na Ásia e mais moderada na América Latina e Rússia", aponta o documento.

A Comissão Europeia espera para a China avance 8% em 2013 e 8,1% em 2014, com a América Latina crescendo 3,1% e 3,5%, respectivamente.

Por fim, Bruxelas prevê que as importações feitas pela UE aumentarão 3,25% este ano, dado significativamente maior que os 2% projetados para o avanço das exportações.

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Bruxelas - A Comissão Europeia rebaixou nesta sexta-feira a sua previsão de crescimento para a zona do euro, que deverá encolher 0,4% em 2013 e avançar 1,2% em 2014.

Em fevereiro, o Executivo comunitário acreditava em contração de 0,3% este ano e alta de 1,4% no ano que vem.

No relatório divulgado hoje, a Comissão Europeia disse esperar que após a recessão que marcou 2012, a economia da União Europeia (UE) se estabilize na primeira metade deste ano.

Para o conjunto da UE, seus economistas preveem contração de 0,1% este ano e expansão de 1,4% em 2014.

O alto nível de desemprego continua sendo uma das principais preocupações e, segundo as novas projeções macroeconômicas, nos países do euro o desemprego subirá para 12,2% este ano e descerá para 12,1% em 2014, ficando em 11,1% na UE nos dois anos.

"É preciso fazer o possível para superar a crise do desemprego na Europa", disse em comunicado o vice-presidente da Comissão Eeuropeia e responsável de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn.

Rehn acrescentou que as políticas comunitárias focam "em um crescimento sustentável e na criação de empregos. A consolidação fiscal continua, mas está reduzindo o ritmo". Ele também pediu aos países-membros que "intensifiquem as reformas estruturais para desbloquear o crescimento na Europa".


Sobre a questão do desemprego, os economistas da Comissão Europeia assinalaram que "a reação do emprego ao descenso do PIB se observou mais próxima agora que entre 2008 e 2010", projetando "más perspectivas para esse panorama a médio prazo".

Quanto à inflação, a Comissão Europeia prevê índice de 1,6% na zona do euro este ano e 1,5% no próximo, enquanto a UE registraria 1,8% e 1,7%, respectivamente.

Sobre as economias de fora da UE, o Executivo comunitário indica que a fragilidade gerada em 2012 parece ter sido superada, e aponta que o PIB mundial crescerá 3,1% em 2013 e 3,8% no próximo ano.

"É provável que o ritmo de crescimento do grupo das economias emergentes siga sendo robusto, embora com diferenças, pois se espera uma expansão mais firme na Ásia e mais moderada na América Latina e Rússia", aponta o documento.

A Comissão Europeia espera para a China avance 8% em 2013 e 8,1% em 2014, com a América Latina crescendo 3,1% e 3,5%, respectivamente.

Por fim, Bruxelas prevê que as importações feitas pela UE aumentarão 3,25% este ano, dado significativamente maior que os 2% projetados para o avanço das exportações.

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