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Comércio entre Brasil e Argentina recupera fôlego em 2003

As vendas brasileiras para a Argentina, principal parceiro do Mercosul, aumentaram 94,7% em 2003 se comparadas as exportações em 2002, segundo números consolidados do desempenho do Brasil no comércio exterior. Este resultado faz com que os argentinos retomem a condição de principal parceiro econômico do Brasil, perdendo apenas para os Estados Unidos e superando os […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h53.

As vendas brasileiras para a Argentina, principal parceiro do Mercosul, aumentaram 94,7% em 2003 se comparadas as exportações em 2002, segundo números consolidados do desempenho do Brasil no comércio exterior.

Este resultado faz com que os argentinos retomem a condição de principal parceiro econômico do Brasil, perdendo apenas para os Estados Unidos e superando os chineses. Os argentinos compraram no ano passado 4,5 bilhões de dólares. No auge da crise política e econômica do país vizinho, em 2002, as compras foram de 2,3 bilhões.

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Mesmo com este resultado, as vendas brasileiras ao parceiro não atingiram todo o potencial possível. O secretário de comércio exterior do ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, disse à Agência Brasil em 2001 as exportações para a Argentina chegaram a 5 bilhões de dólares.

Os principais produtos vendidos para os argentinos no ano passado foram veículos e autopeças, máquinas e instrumentos mecânicos, plásticos, aparelhos eletroeletrônicos, produtos químicos orgânicos, borracha, papel, minério de ferro e algodão.

Outro filão

A China, que até novembro ocupava o segundo lugar no ranking das exportações brasileiras fechou o ano com um volume de negócios praticamente igual ao dos argentinos. Os chineses compraram do Brasil, em 2003, 4,5 bilhões de dólares, o que representou um incremento de 79,9% sobre os negócios realizados em 2002. Os principais produtos comprados pela China foram minério de ferro e soja.

Ivan Ramalho destacou a diversificação das exportações brasileiras em 2003. Além de registrar um crescimento no comércio com parceiros tradicionais como Estados Unidos (8,8%) e União Européia (19,8%) também foram ampliadas as vendas para países de outras regiões como Ásia (32,8%), Europa Oriental (29,4%), África (21,1%) e Oriente Médio (20,3%).

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