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Comércio cresce 8,46% em vendas, diz IBGE

Em outubro, Rio de Janeiro (6,75%) e São Paulo (7,41%) tiveram um volume de vendas abaixo da média nacional

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h43.

O comércio varejista brasileiro teve alta de 13,4% na receita nominal e de 8,46% no volume de vendas, comparando outubro com mesmo mês do ano passado. Apesar de positivos, os resultados mostram uma leve desaceleração em relação ao desempenho de setembro sobre mesmo mês de 2003, quando o avanço em faturamento foi de 13,94% e de 9,25% em volume.

Segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (15/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento do volume de vendas acumulado no ano, de 9,27%, também é um pouco menor do que o resultado de janeiro a setembro, de 9,36%. No caso das receitas, no mesmo tipo de comparação, o desempenho apurado em outubro é melhor: 12,24% ante 12,10%.

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No acumulado dos últimos 12 meses, a receita cresceu 11,88%, e o volume de vendas, 7,76%. No indicador mensal, o volume cresce em 25 dos 27 estados e em quatro das cinco principais atividades do varejo - a exceção é o segmento de tecidos, vestuário e calçados (-1,43%).

O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo manteve-se como principal influência sobre o comércio varejista, com crescimento de 10,65% no volume de vendas sobre igual mês do ano anterior. Segundo o IBGE, esse aumento reflete a evolução dos níveis de ocupação e rendimento no segundo semestre - argumento que a Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio) refuta ( leia reportagem ). As taxas acumuladas entre setembro e outubro avançaram de 6,19% para 6,65% (acumulado do ano) e de 4,10% para 5,39% (acumulado dos últimos 12 meses).

A expansão de 20,40% no volume de vendas de móveis e eletrodomésticos, em relação a outubro de 2003, é praticamente a mesma taxa (20,30%) obtida pela atividade em setembro. Para o IBGE, a ampliação do crédito permanece como o principal fator a proporcionar ao segmento taxas de crescimento acima da média geral do varejo. Já o segmento de veículos, motos, partes e peças foi o que mais se retraiu: dos 15,41% de alta em setembro para 9,91% este mês. A quebra de ritmo é sinalizada também pelo acumulado no ano: 17,77% em outubro contra 18,77% em setembro.

Entre as novas atividades pesquisadas desde 2003 houve queda no volume de vendas de material de construção (-4,01%), livros, jornais, revistas e papelaria (-4,08%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-17,65%). Responsáveis por quase metade da receita bruta do comércio varejista brasileiro, Rio de Janeiro e São Paulo tiveram em outubro um volume de vendas abaixo da média nacional: 6,75% e 7,41%, respectivamente.

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