Com mínima histórica, confiança do consumidor cai 4,9%
Segundo a FGV, ICC atingiu 85,4 pontos em fevereiro, indicando que economia deve continuar enfrentando dificuldades
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 09h13.
São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) renovou a mínima histórica em fevereiro ao recuar 4,9 por cento sobre o mês anterior, para 85,4 pontos, indicando que a economia deve continuar enfrentando dificuldades para se recuperar.
Em janeiro, o indicador havia recuado 6,7 por cento, indo a 89,8 pontos. Com a segunda queda seguida apurada neste mês, o ICC ficou 9,3 pontos abaixo do menor nível da série iniciada em setembro de 2005, na crise internacional de 2008-2009, de 94,7 pontos.
"A combinação de aceleração da inflação , manutenção da tendência de alta dos juros , piores perspectivas para o mercado de trabalho e aumento do risco de racionamento hídrico e energético deflagrou uma onda de pessimismo entre os consumidores brasileiros no início de 2015", disse a especialista em análises econômicas da FGV/IBRE, Tabi Thuler Santos.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta quarta-feira que o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 7,0 por cento em fevereiro, para 82,3 pontos. Já o Índice de Expectativas caiu 4,2 por cento, a 87,0 pontos. Ambos também estão nos menores patamares históricos.
Os níveis altos de inflação e dificuldades de imprimir uma recuperação econômica consistente vividos pelo Brasil afetaram com força a confiança do consumidor no último ano e sua recuperação tornou-se uma das principais metas da nova equipe econômica.
São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) renovou a mínima histórica em fevereiro ao recuar 4,9 por cento sobre o mês anterior, para 85,4 pontos, indicando que a economia deve continuar enfrentando dificuldades para se recuperar.
Em janeiro, o indicador havia recuado 6,7 por cento, indo a 89,8 pontos. Com a segunda queda seguida apurada neste mês, o ICC ficou 9,3 pontos abaixo do menor nível da série iniciada em setembro de 2005, na crise internacional de 2008-2009, de 94,7 pontos.
"A combinação de aceleração da inflação , manutenção da tendência de alta dos juros , piores perspectivas para o mercado de trabalho e aumento do risco de racionamento hídrico e energético deflagrou uma onda de pessimismo entre os consumidores brasileiros no início de 2015", disse a especialista em análises econômicas da FGV/IBRE, Tabi Thuler Santos.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta quarta-feira que o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 7,0 por cento em fevereiro, para 82,3 pontos. Já o Índice de Expectativas caiu 4,2 por cento, a 87,0 pontos. Ambos também estão nos menores patamares históricos.
Os níveis altos de inflação e dificuldades de imprimir uma recuperação econômica consistente vividos pelo Brasil afetaram com força a confiança do consumidor no último ano e sua recuperação tornou-se uma das principais metas da nova equipe econômica.