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Colômbia volta-se para o Golfo Pérsico na exportação de café

País espera capturar novos negócios à medida que suas exportações se recuperam depois de uma queda prolongada

Trabalhador carrega sacos de café em uma armazém na cidade de Manizales, na Colômbia (Paul Smith/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 17h13.

Bogotá - A Colômbia , grande produtor de cafés lavados da variedade arábica, de sabor mais suave, espera capturar novos negócios nos países do Golfo Pérsico e em outras regiões, como países da antiga União Soviética, à medida que suas exportações se recuperam depois de uma queda prolongada, disse o presidente da Federação Nacional dos Produtores de Café.

Recuperar participação de mercado é uma prioridade para a Colômbia depois que a produção se recuperou em 2013 após cinco anos de colheitas ruins, período no qual o país sul-americano perdeu negócios para o Brasil, o principal produtor global.

"A Colômbia vai buscar mercados especializados que pagam mais, que são mais dinâmicos", disse o chefe do grupo de cafeicultores, Luis Genaro Muñoz, à Reuters, citando Dubai e Kuweit como dois mercados alvos para o aumento das exportações.

A participação da Colômbia nas exportações mundiais de café foi de 6 por cento em 2012, abaixo dos 18 por cento de 1990, mostram os dados mais recentes da Organização Internacional do Café.

As exportações da Colômbia subiram 35 por cento em 2013, aumentando a sua fatia de mercado.

Países da ex-União Soviética, que aumentaram seu consumo de café, são outro alvo para mais exportações, bem como a Coreia do Sul, outra área importante de crescimento do consumo, disse ele.

Esses países têm mostrado um forte crescimento do consumo café de menor custo, o solúvel ou instantâneo, mas Muñoz disse que os consumidores em alguns mercados, muitas vezes, migram para bebidas especiais de maior valor com o tempo.

A produção de café da Colômbia em 2014 será similar ou ligeiramente melhor do que em 2013, segundo Muñoz, que acrescentou que era muito cedo para falar em estimativas.

Cerca de um terço dos pés de café da Colômbia foram substituídos desde 2011 e muitas árvores jovens devem se tornar produtivas em 2014 e nos próximos dois anos, o que sugere a produção possa ser maior do que em 2013.

A produção da Colômbia caiu a partir de 2008, quando um surto do fungo roya (ferrugem), que enfraquece e, eventualmente, mata as árvores, devastou suas plantações. O replantio agressivo com variedades de árvores resistentes tem afastado o fungo, que agora está causando estragos em pequenos produtores de arábica da América Central.

Muñoz disse que não está otimista de que possa haver uma melhora significativa dos preços do café, agora oscilando em torno de 1,19 dólar por libra-peso em Nova York.

"Em 2014 haverá volatilidade, mas não vai ser um ano de grandes mudanças em termos de preços", disse ele.

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Bogotá - A Colômbia , grande produtor de cafés lavados da variedade arábica, de sabor mais suave, espera capturar novos negócios nos países do Golfo Pérsico e em outras regiões, como países da antiga União Soviética, à medida que suas exportações se recuperam depois de uma queda prolongada, disse o presidente da Federação Nacional dos Produtores de Café.

Recuperar participação de mercado é uma prioridade para a Colômbia depois que a produção se recuperou em 2013 após cinco anos de colheitas ruins, período no qual o país sul-americano perdeu negócios para o Brasil, o principal produtor global.

"A Colômbia vai buscar mercados especializados que pagam mais, que são mais dinâmicos", disse o chefe do grupo de cafeicultores, Luis Genaro Muñoz, à Reuters, citando Dubai e Kuweit como dois mercados alvos para o aumento das exportações.

A participação da Colômbia nas exportações mundiais de café foi de 6 por cento em 2012, abaixo dos 18 por cento de 1990, mostram os dados mais recentes da Organização Internacional do Café.

As exportações da Colômbia subiram 35 por cento em 2013, aumentando a sua fatia de mercado.

Países da ex-União Soviética, que aumentaram seu consumo de café, são outro alvo para mais exportações, bem como a Coreia do Sul, outra área importante de crescimento do consumo, disse ele.

Esses países têm mostrado um forte crescimento do consumo café de menor custo, o solúvel ou instantâneo, mas Muñoz disse que os consumidores em alguns mercados, muitas vezes, migram para bebidas especiais de maior valor com o tempo.

A produção de café da Colômbia em 2014 será similar ou ligeiramente melhor do que em 2013, segundo Muñoz, que acrescentou que era muito cedo para falar em estimativas.

Cerca de um terço dos pés de café da Colômbia foram substituídos desde 2011 e muitas árvores jovens devem se tornar produtivas em 2014 e nos próximos dois anos, o que sugere a produção possa ser maior do que em 2013.

A produção da Colômbia caiu a partir de 2008, quando um surto do fungo roya (ferrugem), que enfraquece e, eventualmente, mata as árvores, devastou suas plantações. O replantio agressivo com variedades de árvores resistentes tem afastado o fungo, que agora está causando estragos em pequenos produtores de arábica da América Central.

Muñoz disse que não está otimista de que possa haver uma melhora significativa dos preços do café, agora oscilando em torno de 1,19 dólar por libra-peso em Nova York.

"Em 2014 haverá volatilidade, mas não vai ser um ano de grandes mudanças em termos de preços", disse ele.

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