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Colômbia prevê controle de praga em produção de café

Colômbia prevê uma produção de café para 2013 de cerca de dez milhões de sacas (de 60 quilos) e quer aumentar esse volume nos próximos anos

Grãos de café: presidente dos Cafeicultores da Colômbia  garantiu que o país está capacitado para fornecer durante todo o ano "café fresco, de alta qualidade e consistente" (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 17h30.

Belo Horizonte - O controle da praga da ferrugem do café e o programa de renovação dos cafezais permitirá um crescimento constante da produção do grão na Colômbia em 2014, afirmou nesta quarta-feira Juan Esteban Orduz, presidente da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia.

"O problema da ferrugem do café está sob controle, graças, em parte, à produção de variedades resistentes a este fungo e ao programa de renovação de cafezais", destacou Orduz, que participa em Belo Horizonte da reunião de 50 anos da Organização Internacional do Café (OIC).

A Colômbia prevê uma produção de café para 2013 de cerca de dez milhões de sacas (de 60 quilos) e quer aumentar esse volume nos próximos anos.

Para Orduz, o principal problema enfrentado agora no país é a queda dos preços do grão, que no caso colombiano foi de aproximadamente 50% nos últimos dois anos.

Essa redução nos preços, junto do aumento dos custos, deixou os cafeicultores em uma situação "apertada", o que provocou greves como as protagonizadas pelo setor agrícola na Colômbia em agosto.

"Os cafeicultores têm toda a razão", ressaltou Orduz, um dos delegados da Colômbia na OIC.


Ele também comentou as declarações realizadas na segunda-feira pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, sobre a possibilidade de permitir importação de café de outros países, como a Colômbia, para melhorar suas misturas de torrefação.

"Se o Brasil vai a fazer um programa consistente de importação de grãos de qualidade para melhorar o blend de café que produz e consome, o parceiro mais estável é a Colômbia. Se isso é o que Brasil propõe, estamos prontos para vender o que quiserem", afirmou.

O presidente dos Cafeicultores da Colômbia lembrou que o país é o maior produtor de café arábico suave lavado e garantiu que o país está capacitado para fornecer durante todo o ano "café fresco, de alta qualidade e consistente".

A Colômbia baseia sua produção de café na "qualidade" e na "diferenciação", por isso considera importante que os cafeicultores passem por um processo de certificação do café para obter um preço melhor no mercado.

Dos 560 mil cafeicultores hoje na Colômbia mais de 150 mil têm algum tipo de certificação, valorizou Orduz.

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Belo Horizonte - O controle da praga da ferrugem do café e o programa de renovação dos cafezais permitirá um crescimento constante da produção do grão na Colômbia em 2014, afirmou nesta quarta-feira Juan Esteban Orduz, presidente da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia.

"O problema da ferrugem do café está sob controle, graças, em parte, à produção de variedades resistentes a este fungo e ao programa de renovação de cafezais", destacou Orduz, que participa em Belo Horizonte da reunião de 50 anos da Organização Internacional do Café (OIC).

A Colômbia prevê uma produção de café para 2013 de cerca de dez milhões de sacas (de 60 quilos) e quer aumentar esse volume nos próximos anos.

Para Orduz, o principal problema enfrentado agora no país é a queda dos preços do grão, que no caso colombiano foi de aproximadamente 50% nos últimos dois anos.

Essa redução nos preços, junto do aumento dos custos, deixou os cafeicultores em uma situação "apertada", o que provocou greves como as protagonizadas pelo setor agrícola na Colômbia em agosto.

"Os cafeicultores têm toda a razão", ressaltou Orduz, um dos delegados da Colômbia na OIC.


Ele também comentou as declarações realizadas na segunda-feira pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, sobre a possibilidade de permitir importação de café de outros países, como a Colômbia, para melhorar suas misturas de torrefação.

"Se o Brasil vai a fazer um programa consistente de importação de grãos de qualidade para melhorar o blend de café que produz e consome, o parceiro mais estável é a Colômbia. Se isso é o que Brasil propõe, estamos prontos para vender o que quiserem", afirmou.

O presidente dos Cafeicultores da Colômbia lembrou que o país é o maior produtor de café arábico suave lavado e garantiu que o país está capacitado para fornecer durante todo o ano "café fresco, de alta qualidade e consistente".

A Colômbia baseia sua produção de café na "qualidade" e na "diferenciação", por isso considera importante que os cafeicultores passem por um processo de certificação do café para obter um preço melhor no mercado.

Dos 560 mil cafeicultores hoje na Colômbia mais de 150 mil têm algum tipo de certificação, valorizou Orduz.

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