CNI: tributação alta é problema antigo para indústria
Pesquisa mostra que 96% dos empresários reclamam da quantidade de impostos
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2011 às 13h14.
Brasília - O economista-chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, disse hoje que a pesquisa divulgada mais cedo sobre o sistema tributário do País corrobora com os resultados obtidos nos últimos 12 anos. Nas avaliações anteriores, a carga tributária elevada também esteve no topo dos principais problemas apontados pela indústria.
A pesquisa divulgada hoje mostra que 96% dos empresários criticaram o elevado número de tributos existentes no País. "É um entrave enorme à competitividade do setor industrial brasileiro. As empresas vivem em um emaranhado de normas tributárias. A tributação é excessiva. E o sistema tributário é cheio de problemas", disse Castelo Branco.
Ele destacou que um levantamento recente feito pela Consultoria Legislativa do Senado mostrou que existem 104 tributos no Brasil. "E com tudo isso ainda tem gente que quer criar mais um tributo em cascata, que não tem transparência e que vai afetar a competitividade", afirmou o economista referindo-se à discussão sobre a possibilidade de uma volta da CPMF.
O economista destacou ainda que o Brasil tem uma carga tributária muito mais elevada entre os países emergentes, o que reflete na competitividade. Ele acredita que um eventual retorno da CPMF provocará uma reação negativa do setor industrial porque vai significar mais custos, menos competitividade e menos vendas.
IPI
Ao responder sobre a decisão do governo de elevar o IPI para automóveis importados, ele disse que a medida é uma reação de defesa do mercado brasileiro em relação aos importados. Segundo Castelo Branco, as distorções do sistema tributário e as suas deficiências ficam "desnudadas" com a valorização do real. "Com certeza é uma medida diferente das usais, quase emergencial do ponto de vista de ação, com características específicas e transitórias", defendeu.
Ele acredita que, apesar da elevação do tributo, o mercado brasileiro é atrativo. "Se a empresa estiver no processo de instalação de uma planta no Brasil, pode ser um estímulo para ela acelerar este processo", avaliou.
Brasília - O economista-chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, disse hoje que a pesquisa divulgada mais cedo sobre o sistema tributário do País corrobora com os resultados obtidos nos últimos 12 anos. Nas avaliações anteriores, a carga tributária elevada também esteve no topo dos principais problemas apontados pela indústria.
A pesquisa divulgada hoje mostra que 96% dos empresários criticaram o elevado número de tributos existentes no País. "É um entrave enorme à competitividade do setor industrial brasileiro. As empresas vivem em um emaranhado de normas tributárias. A tributação é excessiva. E o sistema tributário é cheio de problemas", disse Castelo Branco.
Ele destacou que um levantamento recente feito pela Consultoria Legislativa do Senado mostrou que existem 104 tributos no Brasil. "E com tudo isso ainda tem gente que quer criar mais um tributo em cascata, que não tem transparência e que vai afetar a competitividade", afirmou o economista referindo-se à discussão sobre a possibilidade de uma volta da CPMF.
O economista destacou ainda que o Brasil tem uma carga tributária muito mais elevada entre os países emergentes, o que reflete na competitividade. Ele acredita que um eventual retorno da CPMF provocará uma reação negativa do setor industrial porque vai significar mais custos, menos competitividade e menos vendas.
IPI
Ao responder sobre a decisão do governo de elevar o IPI para automóveis importados, ele disse que a medida é uma reação de defesa do mercado brasileiro em relação aos importados. Segundo Castelo Branco, as distorções do sistema tributário e as suas deficiências ficam "desnudadas" com a valorização do real. "Com certeza é uma medida diferente das usais, quase emergencial do ponto de vista de ação, com características específicas e transitórias", defendeu.
Ele acredita que, apesar da elevação do tributo, o mercado brasileiro é atrativo. "Se a empresa estiver no processo de instalação de uma planta no Brasil, pode ser um estímulo para ela acelerar este processo", avaliou.