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Atividade industrial volta a crescer em julho

Segundo o CNI, no entanto, a utilização da capacidade instalada diminuiu

As horas trabalhadas na produção cresceram 1,2%, após dois meses de queda, enquanto o mercado de trabalhou ficou estável (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 12h57.

Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou hoje (6) que a atividade industrial voltou a crescer em julho na comparação com o mês anterior. A utilização da capacidade instalada, no entanto, diminuiu 0,3 ponto percentual em relação a junho e passou para 82,1%.

Segundo o informativo Indicadores Industriais, o faturamento real aumentou 0,6%, acumulando dois meses de alta, e as horas trabalhadas na produção cresceram 1,2%, após dois meses de queda na mesma comparação.

Os indicadores da CNI mostram ainda que o mercado de trabalho da indústria ficou estável, com o emprego dessazonalizado crescendo 0,1% de junho para julho. Os indicadores de massa salarial, com aumento de 3,5%, e de rendimento médio real, com alta de 3,3%, mantiveram o ritmo de crescimento, destacou a confederação.

“Esse números refletem fatos até julho. A partir de setembro, temos novas condições da política monetária [com a redução da taxa básica de juros, a Selic, para 12% ao ano anunciada na semana passada pelo Banco Central], com reflexos nas taxas de crédito. Mas temos efeitos ambíguos. Do ponto de vista doméstico, temos melhores condições de crédito, principalmente com as famílias”, disse Flávio Castelo Branco, gerente executivo da CNI.

A crise internacional, no entanto, com as incertezas da economia mundial, deverá impactar a indústria no Brasil, avalia Castelo Branco. Segundo ele, possivelmente, em um cenário de turbulências e com crescimento menor da economia mundial, haverá dificuldades para a expansão do país no médio prazo.

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Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou hoje (6) que a atividade industrial voltou a crescer em julho na comparação com o mês anterior. A utilização da capacidade instalada, no entanto, diminuiu 0,3 ponto percentual em relação a junho e passou para 82,1%.

Segundo o informativo Indicadores Industriais, o faturamento real aumentou 0,6%, acumulando dois meses de alta, e as horas trabalhadas na produção cresceram 1,2%, após dois meses de queda na mesma comparação.

Os indicadores da CNI mostram ainda que o mercado de trabalho da indústria ficou estável, com o emprego dessazonalizado crescendo 0,1% de junho para julho. Os indicadores de massa salarial, com aumento de 3,5%, e de rendimento médio real, com alta de 3,3%, mantiveram o ritmo de crescimento, destacou a confederação.

“Esse números refletem fatos até julho. A partir de setembro, temos novas condições da política monetária [com a redução da taxa básica de juros, a Selic, para 12% ao ano anunciada na semana passada pelo Banco Central], com reflexos nas taxas de crédito. Mas temos efeitos ambíguos. Do ponto de vista doméstico, temos melhores condições de crédito, principalmente com as famílias”, disse Flávio Castelo Branco, gerente executivo da CNI.

A crise internacional, no entanto, com as incertezas da economia mundial, deverá impactar a indústria no Brasil, avalia Castelo Branco. Segundo ele, possivelmente, em um cenário de turbulências e com crescimento menor da economia mundial, haverá dificuldades para a expansão do país no médio prazo.

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