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CMN aprova regras para dar transparência para auditorias

O Conselho Monetário Nacional aprovou nesta quinta-feira (29/5) resolução para melhor controlar e dar transparência às auditorias realizadas nas instituições financeiras. Pela resolução, as empresas de auditoria precisariam, entre outras coisas, ser trocadas a cada cinco anos. Os auditores, além de participar de cursos, terão que ser aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade. As instituições […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h59.

O Conselho Monetário Nacional aprovou nesta quinta-feira (29/5) resolução para melhor controlar e dar transparência às auditorias realizadas nas instituições financeiras. Pela resolução, as empresas de auditoria precisariam, entre outras coisas, ser trocadas a cada cinco anos. Os auditores, além de participar de cursos, terão que ser aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade.

As instituições que tenham patrimônio de referência igual ou superior a R$ 200 milhões vão ter que constituir um comitê de auditoria para definir as condições a serem observadas pelos membros e enumerar a contratação ou substituição do auditor independente. Segundo o diretor de Normas do Banco Central, Sérgio Darci, ele já vinha estudando o assunto há dez anos, mas o caso Enron, que maquiou os balanços nos Estados Unidos, deu impulso à decisão. O prazo para adaptação à nova resolução vai até o dia 31 de dezembro deste ano. As informações são da Agência Brasil.

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O Conselho Monetário Nacional aprovou em reunião ordinária nesta quinta-feira (29/5) a inclusão de despesas operacionais para processar e aproveitar o material retirado de "cadinhos" usados em Serra Pelada na extração de ouro.

Os cadinhos são recipientes utilizados na fundição de metais preciosos e foram triturados. Estão depositados na Casa da Moeda e, pelos cálculos do Banco Central, devem incorporar às reservas internacionais do país 6.727 quilos de prata e 18 quilos de platina. Esse material deverá gerar receitas primárias da ordem de R$ 23 milhões. E o processamento deverá produzir mais 194 quilos de ouro, com valor estimado em R$ 6 milhões.

Outra decisão tomada pelo CMN foi a prorrogação do prazo de isenção do recolhimento compulsório e do encaixe obrigatório sobre os recursos à vista dos depósitos captados em agências pioneiras, que passaram para essa condição em 31 de maio de 2000 e permanecem assim até hoje. As agências pioneiras são aquelas em município não assistidos por outras agências.

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