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Clube de emergentes com dívida de alto risco ganha dois membros

Desde 20 de março, Ucrânia, Sri Lanka e Mongólia deixaram o grupo, mas Etiópia e El Salvador entraram

El Salvador durante a pandemia, 24 de abril de 2020. (Camilo Freedman/APHOTOGRAFIA/Getty Images)

Ligia Tuon

Publicado em 3 de maio de 2020 às 08h21.

Última atualização em 3 de maio de 2020 às 08h21.

A recuperação de ativos de mercados emergentes não conseguiu trazer muito alívio aos governos sob risco de default.

O número de países em desenvolvimento com títulos em dólar negociados em níveis de distressed ficou praticamente estável neste mês. Desde 20 de março, Ucrânia, Sri Lanka e Mongólia deixaram o grupo - mais ou menos o período em que ativos dos países em desenvolvimento estavam em baixa -, mas Etiópia e El Salvador entraram.

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O número persistentemente alto de devedores de alto risco destaca como emissores de mercados emergentes se dividem cada vez mais entre os que têm e os que não têm. Países com grau de investimento, como Catar, México e Indonésia, venderam títulos nas últimas semanas em meio à recuperação dos mercados emergentes. Com isso, abril foi um mês recorde para a emissão de eurobonds.

Dezoito países têm rendimentos de títulos em dólar acima de 1.000 pontos-base em relação aos títulos do Tesouro dos EUA - um limite para que títulos entrem em terreno distressed. Esses países incluem Venezuela, Argentina e Líbano, que já estavam em default ou em negociações de reestruturação com investidores antes do início da pandemia de Covid-19.

Os eurobonds de ao menos 15 países estão em terreno "distressed" (Divulgação/Bloomberg)

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