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Chuvas trazem alívio para soja argentina

Período de extremo calor e sem chuva levantou temores sobre a colheita do país sul-americano na semana passada

Fazendeiro em uma plantação próxima de Salto: agricultores argentinos já semearam 92 por cento da área prevista para o ciclo 2013/14 (Diego Giudice/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 15h23.

Buenos Aires - As chuvas registradas desde a noite de segunda-feira na Argentina trouxeram alívio para as lavouras de soja depois de uma onda de temperaturas muito altas e tempo seco e precipitações mais volumosas devem chegar ao final da semana, disse um especialista climático nesta segunda-feira.

Na semana passada, um período de extremo calor e sem chuva levantou temores sobre a colheita do país sul-americano, o maior exportador global de óleo e farelo de soja, o que sustentou os futuros na bolsa de Chicago.

Nesta terça-feira, os futuros registravam perdas decorrentes das chuvas na Argentina.

Desde a noite de segunda-feira, as três principais províncias de soja da Argentina tiveram entre 30 e 50 milímetros de chuvas, segundo Germán Heinzenknecht, meteorologista da Climatologia Aplicada.

"Essas chuvas têm sido muito benéficas para o leste e o norte de Buenos Aires, sul de Santa Fé e sudeste de Córdoba", afirmou o especialista à Reuters.

Os agricultores argentinos já semearam 92 por cento da área prevista para o ciclo 2013/14, cujo plantio foi adiado pela seca e pelas elevadas temperaturas.

O clima adverso afetou lavouras de soja, mas as fortes chuvas de janeiro devem normalizar a situação, evitando perdas.

No caso do milho, as condições secas e quentes causaram danos irreversíveis no país que é o terceiro maior exportador global.

Na quinta-feira, a área central pode voltar a ter mais 25 milímetros de chuvas, o que posiciona muito bem a soja para entrar no mês de fevereiro, disse o especialista.

O Ministério da Agricultura estima que a área de soja da Argentina 2013/14 atingirá um recorde de 20,8 milhões de hectares.

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Na semana passada, um período de extremo calor e sem chuva levantou temores sobre a colheita do país sul-americano, o maior exportador global de óleo e farelo de soja, o que sustentou os futuros na bolsa de Chicago.

Nesta terça-feira, os futuros registravam perdas decorrentes das chuvas na Argentina.

Desde a noite de segunda-feira, as três principais províncias de soja da Argentina tiveram entre 30 e 50 milímetros de chuvas, segundo Germán Heinzenknecht, meteorologista da Climatologia Aplicada.

"Essas chuvas têm sido muito benéficas para o leste e o norte de Buenos Aires, sul de Santa Fé e sudeste de Córdoba", afirmou o especialista à Reuters.

Os agricultores argentinos já semearam 92 por cento da área prevista para o ciclo 2013/14, cujo plantio foi adiado pela seca e pelas elevadas temperaturas.

O clima adverso afetou lavouras de soja, mas as fortes chuvas de janeiro devem normalizar a situação, evitando perdas.

No caso do milho, as condições secas e quentes causaram danos irreversíveis no país que é o terceiro maior exportador global.

Na quinta-feira, a área central pode voltar a ter mais 25 milímetros de chuvas, o que posiciona muito bem a soja para entrar no mês de fevereiro, disse o especialista.

O Ministério da Agricultura estima que a área de soja da Argentina 2013/14 atingirá um recorde de 20,8 milhões de hectares.

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