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China se posiciona para vencer precificação de ouro na Ásia

País lançará um novo mercado de ouro aberto a operadores estrangeiros pela primeira vez nesta quinta-feira

Barras de ouro: China pode ganhar a corrida para definir o preço referencial na Ásia (Adrian Moser/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 09h50.

 Cingapura - A <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/china">China</a></strong> lançará um novo mercado de ouro aberto a operadores estrangeiros pela primeira vez nesta quinta-feira, colocando o maior comprador de ouro do mundo rumo a ganhar a corrida para definir o preço referencial na <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/asia">Ásia</a></strong>.</p> 

A Bolsa de Ouro de Xangai lançará seu mercado internacional com onze contratos de ouro denominados em iuane, os primeiros de uma série de contratos de ouro esperados em três outros países da região antes do final do ano.

Uma boa aceitação pode ver mais ouro precificado e pago em iuanes em vez de dólares, desafiando a tradicional supremacia de Londres e Nova York nos negócios.

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A Ásia, que responde por cerca de dois terços do consumo global de ouro, há muito deseja ganhar poder de definição de preços sobre o ouro, embora esforços anteriores tenham fracassado em ganhar o apoio de investidores.

Os esforços chineses têm a melhor chance de sucesso, segundo agentes do mercado, pois o país tem um enorme mercado doméstico.

Com importações de mais de mil toneladas de ouro no ano passado e uma produção local de cerca de 400 toneladas, a China consome mais de um terço da oferta global.

O mercado global de ouro de Xangai, que será situado na nova zona de livre comércio de Xangai, é o maior passo da China na direção de ser um centro de preços ao permitir que operadores estrangeiros participem do mercado doméstico e negociem em iuanes.

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