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China quer ser reconhecida como economia de mercado pela UE

Com esse status, o país poderia eliminar algumas barreiras comerciais impostas por dumping

Jiabao (E), o presidente da UE, Herman Van Rompuy (C), e José Manuel Barroso (D) da CE: o país asiático deve receber o status completo de economia de mercado em 2016 (Virginia Mayo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2012 às 08h41.

Bruxelas - O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, pediu nesta quinta-feira à União Europeia (UE) que reconheça o país como economia de mercado, no início em Bruxelas da 15ª reunião UE- China .

O chefe de governo chinês lamentou o fato dos europeus não reconhecerem o país como "economia de mercado", um status com o qual a segunda potência econômica mundial poderia eliminar algumas barreiras comerciais impostas por concorrência desleal ("dumping").

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De acordo com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), na qual a China ingressou em 2001, o país asiático deve receber o status completo de economia de mercado em 2016.

Mas Bruxelas aumentou as taxas de importação de alguns produtos fabricados na China, depois de acusar o país de vendê-los abaixo do preço de mercado.

A reunião de cúpula anual UE-China acontece em um contexto de tensão, com a esperança dos europeus de que Pequim ajude o bloco a sair de uma prolongada crises da dívida, poucas semanas antes da chegada ao poder de uma nova geração de dirigentes no país comunista.

Wen Jiabao também pediu o fim do embargo sobre as vendas de armas.

"Francamente, lamento profundamente a manutenção do embargo sobre a venda de armas", disse Wen diante dos presidentes da UE, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Barroso.

O embargo sobre a venda de armas foi imposto contra Pequim depois da violenta repressão das manifestações por democracia na Praça Tiananmen (Praça da Paz Celestial) de Pequim em junho de 1989.

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