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China investirá US$ 20 bilhões na Venezuela, diz Maduro

Em visita a Pequim, o presidente venezuelano disse que acordou com a China investimentos que ultrapassam US$ 20 bilhões

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro: Maduro, entretanto, não detalhou se no montante estão incluídos novos empréstimos da China (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 17h25.

Caracas - Em visita bilateral a Pequim, o presidente de Venezuela , Nicolás Maduro , informou nesta quarta-feira que acordou com a China investimentos que ultrapassam os 20 bilhões de dólares.

"Mais de 20 bilhões de dólares em investimentos foram acordados nestes dias de trabalho", disse o presidente a jornalistas depois da reunião com seu homólogo Xi Jinping, segundo a agência de notícias oficial da Venezuela, AVN.

Maduro, entretanto, não detalhou se no montante estão incluídos novos empréstimos da China. Ele também não informou se esse valor se destina a investimentos novos ou àqueles já anunciados em encontros anteriores, em julho de 2014 em Caracas e em setembro de 2013 em Pequim.

O governo chinês não se pronunciou sobre o assunto. Após a reunião, Xi Jinping disse que os dois governos avançam em um reforço da cooperação.

Segundo a agência oficial da Venezuela, os investimentos chineses se destinam a vários setores, entre eles o tecnológico e de construção de moradias em áreas populares.

Após o encontro bilateral, Nicolás Maduro afirmou que a Venezuela não é "um país quebrado".

"Às vezes há toda uma conspiração internacional para tentar mostrar a Venezuela como um país quebrado. A Venezuela tem poder econômico, com um povo produtivo e com a maior reserva de petróleo do mundo", ressaltou.

Maduro garantiu que seu governo tem plena capacidade de "conseguir o financiamento necessário para garantir o funcionamento da economia", que atualmente se encontra em recessão e enfrenta alta inflação e escassez de aproximadamente um terço dos produtos de primeira necessidade.

A China é um aliado estratégico da Venezuela, seu principal investidor e seu segundo maior comprador de petróleo, atrás somente dos Estados Unidos.

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Maduro, entretanto, não detalhou se no montante estão incluídos novos empréstimos da China. Ele também não informou se esse valor se destina a investimentos novos ou àqueles já anunciados em encontros anteriores, em julho de 2014 em Caracas e em setembro de 2013 em Pequim.

O governo chinês não se pronunciou sobre o assunto. Após a reunião, Xi Jinping disse que os dois governos avançam em um reforço da cooperação.

Segundo a agência oficial da Venezuela, os investimentos chineses se destinam a vários setores, entre eles o tecnológico e de construção de moradias em áreas populares.

Após o encontro bilateral, Nicolás Maduro afirmou que a Venezuela não é "um país quebrado".

"Às vezes há toda uma conspiração internacional para tentar mostrar a Venezuela como um país quebrado. A Venezuela tem poder econômico, com um povo produtivo e com a maior reserva de petróleo do mundo", ressaltou.

Maduro garantiu que seu governo tem plena capacidade de "conseguir o financiamento necessário para garantir o funcionamento da economia", que atualmente se encontra em recessão e enfrenta alta inflação e escassez de aproximadamente um terço dos produtos de primeira necessidade.

A China é um aliado estratégico da Venezuela, seu principal investidor e seu segundo maior comprador de petróleo, atrás somente dos Estados Unidos.

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