China deve investir mais em ferro no exterior, diz comissão
País precisa investir mais em projetos estrangeiros de mineração para melhorar seu poder de determinação de preços
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 07h32.
Pequim - A China , o maior consumidor de minério de ferro do mundo, precisa investir mais em projetos estrangeiros de mineração para melhorar seu poder de determinação de preços, disse a maior autoridade de planejamento econômico do país nesta segunda-feira.
Em uma análise publicada em seu website (www.ndrc.gov.cn), a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China disse que as importações de minério de ferro continuarão a subir e que o país permanecerá dependente de importações. O órgão disse também que a "monopolização" dos recursos globais de minério de ferro devem continuar.
A China vem tentando há muito tempo diversificar suas fontes de fornecimento e aliviar sua dependência dos maiores produtores na Austrália e no Brasil, que incluem a Rio Tinto, a BHP Billiton e a Vale.
O país importou 819 milhões de toneladas de minério de ferro no ano passado, um aumento de 10,2 por cento sobre 2012, com a Austrália e o Brasil fornecendo juntos quase 70 por cento do total. A China tem acusado as grandes mineradoras estrangeiras de usarem seu status de "monopólio" para aumentar os preços, pressionando assim as margens do setor de aço.
A comissão disse que mais investimentos por empresas chinesas no setor de minério de ferro no exterior vai melhorar o equilíbrio entre preços de minério de ferro e aço e "formará um novo modelo de cooperação entre exploração e distribuição".
O documento recomendou a criação de um fundo de investimento para apoiar empresas locais no desenvolvimento de projetos de mineração no exterior, e na construção de usinas siderúrgicas e outros projetos de indústria pesada fora da China para reduzir o uso doméstico de minério de ferro.
Pequim - A China , o maior consumidor de minério de ferro do mundo, precisa investir mais em projetos estrangeiros de mineração para melhorar seu poder de determinação de preços, disse a maior autoridade de planejamento econômico do país nesta segunda-feira.
Em uma análise publicada em seu website (www.ndrc.gov.cn), a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China disse que as importações de minério de ferro continuarão a subir e que o país permanecerá dependente de importações. O órgão disse também que a "monopolização" dos recursos globais de minério de ferro devem continuar.
A China vem tentando há muito tempo diversificar suas fontes de fornecimento e aliviar sua dependência dos maiores produtores na Austrália e no Brasil, que incluem a Rio Tinto, a BHP Billiton e a Vale.
O país importou 819 milhões de toneladas de minério de ferro no ano passado, um aumento de 10,2 por cento sobre 2012, com a Austrália e o Brasil fornecendo juntos quase 70 por cento do total. A China tem acusado as grandes mineradoras estrangeiras de usarem seu status de "monopólio" para aumentar os preços, pressionando assim as margens do setor de aço.
A comissão disse que mais investimentos por empresas chinesas no setor de minério de ferro no exterior vai melhorar o equilíbrio entre preços de minério de ferro e aço e "formará um novo modelo de cooperação entre exploração e distribuição".
O documento recomendou a criação de um fundo de investimento para apoiar empresas locais no desenvolvimento de projetos de mineração no exterior, e na construção de usinas siderúrgicas e outros projetos de indústria pesada fora da China para reduzir o uso doméstico de minério de ferro.