Chefe do Banco Mundial diz que seu sucessor deveria vir dos EUA
Robert Zoellick, que deixa entidade em junho, declara que EUA deveria estar representado no topo de órgãos internacionais pois é "maior economia do mundo"
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2012 às 12h18.
Cingapura - Um candidato sólido dos Estados Unidos para dirigir o Banco Mundial seria bom para os EUA e o banco porque a maior economia do mundo deveria estar representada no topo dos órgãos internacionais, disse neste sábado o presidente da instituição, Robert Zoellick, que deixará o cargo em junho e enfatizou não ter nenhum papel no processo de seleção de seu sucessor.
Em entrevista em Cingapura, Zoellick também afirmou não acreditar que Espanha, Itália ou Portugal precisem de socorro financeiro para aliviar a carga de suas enormes dívidas, mas acrescentou que as reformas precisam ter o apoio da Alemanha e outras nações-líderes da União Europeia. Ele também expressou otimismo cauteloso no crescimento da economia mundial este ano.
Na semana passada o Banco Mundial deu início ao processo de nomeação do presidente que sucederá a Zoellick, quando ele deixar o cargo. A instituição pediu a seus 187 países membros que indiquem nomes.
O governo norte-americano disse que abrirá o processo à competição.
Zoellick observou, contudo, que os norte-americanos não detém os postos prinicipais na ONU, Organização Mundial do Comércio, bancos de desenvolvimento regional ou Fundo Monetário Internacional.
"Quero que os Estados Unidos tenham um senso de responsabilidade em relação ao sistema internacional. Por isso, nesse sentido, se houver o candidato americano certo, acho que isso pode ser bom para os Estados Unidos e o banco." Até o momento, as duas pessoas mais frequentemente mencionadas como possíveis sucessores são norte-americanas: a secretária de Estado Hillary Clinton e o ex-conselheiro econômico da Casa Branca e ex-secretário de Tesouro Lawrence Summers. O Departamento de Estado insiste que Hillary não assumiria o posto.
Assim como em 2011, quando o francês Dominique Strauss-Kahn renunciou ao cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, autoridades de países como Brasil e Filipinas disseram que é hora de romper com o padrão estabelecido há décadas, segundo o qual um norte-americano dirige o Banco Mundial enquanto um europeu ocupa o posto máximo no FMI.
Cingapura - Um candidato sólido dos Estados Unidos para dirigir o Banco Mundial seria bom para os EUA e o banco porque a maior economia do mundo deveria estar representada no topo dos órgãos internacionais, disse neste sábado o presidente da instituição, Robert Zoellick, que deixará o cargo em junho e enfatizou não ter nenhum papel no processo de seleção de seu sucessor.
Em entrevista em Cingapura, Zoellick também afirmou não acreditar que Espanha, Itália ou Portugal precisem de socorro financeiro para aliviar a carga de suas enormes dívidas, mas acrescentou que as reformas precisam ter o apoio da Alemanha e outras nações-líderes da União Europeia. Ele também expressou otimismo cauteloso no crescimento da economia mundial este ano.
Na semana passada o Banco Mundial deu início ao processo de nomeação do presidente que sucederá a Zoellick, quando ele deixar o cargo. A instituição pediu a seus 187 países membros que indiquem nomes.
O governo norte-americano disse que abrirá o processo à competição.
Zoellick observou, contudo, que os norte-americanos não detém os postos prinicipais na ONU, Organização Mundial do Comércio, bancos de desenvolvimento regional ou Fundo Monetário Internacional.
"Quero que os Estados Unidos tenham um senso de responsabilidade em relação ao sistema internacional. Por isso, nesse sentido, se houver o candidato americano certo, acho que isso pode ser bom para os Estados Unidos e o banco." Até o momento, as duas pessoas mais frequentemente mencionadas como possíveis sucessores são norte-americanas: a secretária de Estado Hillary Clinton e o ex-conselheiro econômico da Casa Branca e ex-secretário de Tesouro Lawrence Summers. O Departamento de Estado insiste que Hillary não assumiria o posto.
Assim como em 2011, quando o francês Dominique Strauss-Kahn renunciou ao cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, autoridades de países como Brasil e Filipinas disseram que é hora de romper com o padrão estabelecido há décadas, segundo o qual um norte-americano dirige o Banco Mundial enquanto um europeu ocupa o posto máximo no FMI.