Economia

Cepal prevê alta de 4% do PIB brasileiro em 2011 e 2012

Já para todo o continente, a Comissão Econômica para América Latina e Caribe diz acreditar que o PIB da região crescerá 4,7% este ano

A Cepal recomenda que "as autoridades econômicas da região devem implementar medidas para conter a apreciação cambial" (Getty Images)

A Cepal recomenda que "as autoridades econômicas da região devem implementar medidas para conter a apreciação cambial" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2011 às 17h10.

São Paulo - A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal, da ONU) prevê que o PIB do Brasil crescerá 4% em 2011 e 4% em 2012. Em seu Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2010-2011, apresentado hoje, a Cepal diz acreditar que o PIB da região crescerá 4,7% neste ano e 4,1% em 2012.

"O crescimento regional em 2011 se baseia, em grande medida, no impulso do consumo privado, explicado pela melhora dos indicadores laborais e pelo aumento do crédito. Ao mesmo tempo, o esgotamento da capacidade produtiva ociosa, originado da sustentação da demanda interna, está dando lugar a um aumento dos investimentos que se beneficia de uma disponibilidade de crédito maior e que recupera os níveis alcançados antes da crise", diz o relatório. O documento prevê que a taxa de desemprego média da região se reduza a algo entre 6,7% e 7% em 2011, de 7,3% em 2010.

Segundo o relatório, "no panorama atual, a atração maior que a região exerce para os fluxos de capitais e as pressões altistas das moedas locais poderiam ter um efeito benéfico no curto prazo que contribuiria para aliviar a pobreza, ao limitar os preços dos alimentos. Apesar disso, essa situação coloca uma série de riscos e dificuldades".

A Cepal recomenda que "as autoridades econômicas da região devem implementar medidas para conter a apreciação cambial, combinando intervenções nos mercados de moedas, controles sobre a entrada de capital e regulamentação financeira. Essas medidas aumentariam seu potencial se fossem acompanhadas por uma política fiscal orientada a economias no setor público".

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