Carlyle vê mercado propício com petroleiras vendendo ativos
Companhias colocaram à venda ativos somando mais de US$ 300 bilhões e o movimento pode continuar, afirmou a empresa
Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2014 às 16h04.
Lausanne - Grandes petroleiras colocaram à venda ativos somando mais de 300 bilhões de dólares e o movimento pode continuar à medida que acionistas fazem pressão por menos gastos e dividendos maiores, afirmou a Carlyle, uma grande empresa de private equity que investe em energia .
O diretor-gerente do fundo International Energy Partners da Carlyle, Marcel van Poecke, afirmou nunca ter visto em sua carreira um mercado maior para compradores, conforme gigantes do petróleo continuam a separar a produção da commodity do refino.
"Estou neste meio há 25, 30 anos. Nunca vi um mercado com tantos ativos bons à venda", disse ele no evento FT Commodities Summit.
Há alguns meses, a Carlyle fez uma investida supresa no combalido setor de refino europeu ao se juntar com a trading suíça Vitol para ser co-proprietária de ativos de refino, armazenagem e distribuição na Suíça e na Alemanha.
Van Poecke disse que vê outras empresas de private equity repetindo esses tipos de acordo ao redor do mundo, conforme mais gigantes do petróleo seguem os passos das companhias norte-americanas ConocoPhillips, Murphy Oil e Hess, que ou cindiram as operações de refino ou estão passando por processos de reestruturação.
Companhias como a BP e a Royal Dutch Shell embarcaram em uma "dieta" de capital após anos de investimentos recordes em enormes projetos offshore ou de xisto nos EUA.
Elas estão agora prometendo maiores retornos a acionistas por meio de dividendos e recompras de ações.
A BP está vendendo ativos que somam cerca de 40 bilhões de dólares e a Shell planeja vender cerca de 15 bilhões de dólares em ativos.
"É o mercado dos compradores", disse van Poecke.
Lausanne - Grandes petroleiras colocaram à venda ativos somando mais de 300 bilhões de dólares e o movimento pode continuar à medida que acionistas fazem pressão por menos gastos e dividendos maiores, afirmou a Carlyle, uma grande empresa de private equity que investe em energia .
O diretor-gerente do fundo International Energy Partners da Carlyle, Marcel van Poecke, afirmou nunca ter visto em sua carreira um mercado maior para compradores, conforme gigantes do petróleo continuam a separar a produção da commodity do refino.
"Estou neste meio há 25, 30 anos. Nunca vi um mercado com tantos ativos bons à venda", disse ele no evento FT Commodities Summit.
Há alguns meses, a Carlyle fez uma investida supresa no combalido setor de refino europeu ao se juntar com a trading suíça Vitol para ser co-proprietária de ativos de refino, armazenagem e distribuição na Suíça e na Alemanha.
Van Poecke disse que vê outras empresas de private equity repetindo esses tipos de acordo ao redor do mundo, conforme mais gigantes do petróleo seguem os passos das companhias norte-americanas ConocoPhillips, Murphy Oil e Hess, que ou cindiram as operações de refino ou estão passando por processos de reestruturação.
Companhias como a BP e a Royal Dutch Shell embarcaram em uma "dieta" de capital após anos de investimentos recordes em enormes projetos offshore ou de xisto nos EUA.
Elas estão agora prometendo maiores retornos a acionistas por meio de dividendos e recompras de ações.
A BP está vendendo ativos que somam cerca de 40 bilhões de dólares e a Shell planeja vender cerca de 15 bilhões de dólares em ativos.
"É o mercado dos compradores", disse van Poecke.