Economia

Capital de risco movimenta US$ 91 milhões no Brasil

As empresas de capital risco no Brasil seguem a tendência internacional e reforçam os investimentos em biotecnologia. A informação consta da primeira pesquisa oficial sobre esse mercado no Brasil, que apurou o comportamento do setor no primeiro semestre do ano passado. Participaram da pesquisa 27 empresas. Nem todas divulgaram o valor de seus negócios, mas, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h04.

As empresas de capital risco no Brasil seguem a tendência internacional e reforçam os investimentos em biotecnologia. A informação consta da primeira pesquisa oficial sobre esse mercado no Brasil, que apurou o comportamento do setor no primeiro semestre do ano passado.

Participaram da pesquisa 27 empresas. Nem todas divulgaram o valor de seus negócios, mas, a partir de dados parciais, o levantamento aponta que os investimentos no primeiro semestre de 2002 somaram 91 milhões de dólares. Pela primeira vez temos uma idéia de quanto dinheiro as empresas de capital de risco estão aplicando no Brasil , diz Roberto Hesketh, presidente da Associação Brasileira de Capital de Risco (ABCR).

A pesquisa aponta que a maior parcela dos financiamentos com capital de risco no Brasil vai para projetos voltado à tecnologia da informação. Esse setor concentrou 53% dos negócios realizados no primeiro semestre do ano passado. Mas os recursos voltados à saúde e à biotecnologia também têm destaque. No primeiro semestre do ano passado, 17% dos aportes foram para empresas dessa área, como Alellyx (pesquisa o desenvolvimento do genoma aplicado à agricultura) e Biomm (desenvolve proteínas terapêuticas, inclusive insulina). Apurou-se também que uma grande concentração dos investimentos na região Sudeste, com destaque para São Paulo, que recebeu 57% dos financiamentos liberados no período.

Nossa meta é formar uma base de dados sobre o capital de risco no Brasil que possa fornecer parâmetros para comparação do setor com outros países , diz Hesketh. As apurações sobre o segundo semestre de 2002 serão concluídas em dois meses. A partir do segundo semestre deste ano, a ABCR passa a divulgar pesquisas semestrais. Como os dados foram ajustados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ) para evitar distorções em relação às metodologias internacionais, os resultados das pesquisas brasileiras poderão ser comparados aos levantamentos realizados em outros países. O estudo foi realizado pela Thomson Venture Economics, uma das maiores fontes internacionais de informações nessa área, e pela ABCR, com patrocínio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

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