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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h23.
Os assessores econômicos dos três candidatos da oposição à Presidência da República negaram que irão deixar de pagar a dívida pública. Eles participaram nesta terça-feira de um debate na Câmara Americana de Comércio de São Paulo (Amcham-SP) sobre o futuro econômico no próximo governo. Gesner de Oliveira, assessor de José Serra, do PSDB, também esteve presente.
"Depois de recuperarmos a credibilidade do mercado, será feito o alongamento da dívida, assim como tem sido feito até agora, com lançamentos de títulos no mercado", diz Mauro Benevides Filho, assessor de Ciro Gomes, da Frente Trabalhista.
"Temos tradição em respeitar a dívida do governo anterior", diz Tito Ryff, assessor de Anthony Garotinho, do PSB. "Conseguiremos superávit primário e queda da taxa de juros, o que viabilizará o pagamento".
O PT também afasta a hipótese de calote. "Seria desvantajoso para o PT não honrar a dívida. Nossa maior preocupação, logo no início do mandato é conquistar a credibilidade junto ao mercado", diz Guido Mantega, assessor de Lula. "Dar um calote na dívida significaria perda total dessa credibilidade".