Exame Logo

Camex não espera retaliações dos EUA ao Brasil

Brasília - A secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Lytha Spíndola, disse hoje que não espera retaliações dos Estados Unidos ao Brasil em resposta às medidas, adotadas pelo governo brasileiro, contra a manutenção dos subsídios aos produtores de algodão norte-americanos. Ela lembrou que os EUA são os que mais questionam e o que mais […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Brasília - A secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Lytha Spíndola, disse hoje que não espera retaliações dos Estados Unidos ao Brasil em resposta às medidas, adotadas pelo governo brasileiro, contra a manutenção dos subsídios aos produtores de algodão norte-americanos. Ela lembrou que os EUA são os que mais questionam e o que mais são questionados na Organização Mundial do Comércio (OMC) e, por isso, têm interesse em respeitar as decisões dos órgãos de controvérsia da OMC.

O diretor do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Carlos Cozendey, disse que espera que as empresas americanas também estejam do lado do Brasil, ao fazer cumprir uma decisão da OMC, e pressionem o governo do EUA a retirar os subsídios ao algodão. A lista de hoje de retaliação do governo brasileiro ficará em consulta pública por 20 dias e só depois serão definidos os produtos que vão compor a relação de retaliação.

Veja também

Cozendey disse que a antecipação da publicação da lista, que estava prevista para o dia 23 de março, ocorreu porque houve consenso entre os ministros da Camex sobre os itens que serão colocados em consulta pública. Ele admitiu, no entanto, que a decisão de acelerar a publicação da lista se deve ao fato de o Brasil não ter recebido até o momento nenhuma proposta palpável de negociação.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaComércioComércio exteriorDados de BrasilEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame