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Camex admite cota européia escalonada, desde que seja maior

Mercosul e UE voltam à mesa de negociação dia 9 de agosto, em Brasília

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h27.

Um dia depois de o Mercosul considerar inaceitável a proposta européia para abertura de seu mercado agropecuário, o secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior do Brasil (Camex), Mario Mugnaini, afirma que o bloco está disposto a considerá-la.

O embaixador brasileiro Régis Arslanian havia rechaçado nesta quarta-feira (21/7) a proposta da União Européia (UE) de um sistema de introdução gradual de uma cota, em dez anos, para exportações de produtos agropecuários do bloco do Cone Sul que hoje enfrentam obstáculos para entrar na Europa.

Hoje, Mugnani declarou em Bruxelas que sua missão é reconstruir a ponte com a UE, e se as cotas forem ampliadas, o Mercosul poderá aceitar seu parcelamento por dez anos. A Camex é subordinada ao ministério do Desenvolvimento, dirigido por Luiz Fernando Furlan.

Ontem, o ministério brasileiro das Relações Exteriores confirmou a suspensão até 9 de agosto da reunião de negociação dos coordenadores do Mercosul com a UE, dia em que será retomada em Brasília. Em setembro, as conversas prosseguem em Bruxelas, com vistas a assinar um acordo birregional de livre comércio em outubro.

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