Butiques de fusões e aquisições crescem e desafiam bancos
Greenhill & Co e outras butiques globais de investimento estão se movendo para o Brasil, com foco em aproveitar forte atividade
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2014 às 14h10.
São Paulo - A Greenhill & Co e outras butiques globais de investimento estão se movendo para o Brasil, com foco em aproveitar forte atividade de fusões e aquisições ao atraírem clientes e negócios assessorados atualmente por grandes bancos .
Investidores abastados do Brasil como o empresário Abilio Diniz e João Alves de Queiroz Filho, que controla a empresa de bens de consumo Hypermarcas, estão cada vez mais preferindo empresas menores para assessorar acordos e ajudá-los a encontrar oportunidades de investimento no Brasil e no exterior.
Preocupadas sobre potenciais conflitos de interesse com bancos que atuam tanto como emprestadores de recursos como assessores de operações, um número cada vez maior de empresas brasileiras estão optando por trabalhar com butiques em negócios envolvendo aquisições e reestruturações de dívida.
Grandes bancos frequentemente buscam acordos grandes como oportunidade ampla para vender empréstimos, derivativos e outros produtos, enquanto as butiques fornecem serviços personalizados de assessoria.
O número de aquisições no Brasil que envolveu essas empresas menores de assessoria cresceu mais de 20 por cento desde 2009, segundo dados da Thomson Reuters.
A BR Partners, liderada por Ricardo Lacerda, assessorou mais de 80 transações avaliadas em 35 bilhões de dólares no período e a Rothschild tem cada vez mais superando grandes bancos de investimento em termos de mandatos para ofertas de ações, fusões e reestruturação de dívida.
"Nosso negócio é competitivo em qualquer parte do mundo e o Brasil não é exceção", disse o presidente-executivo da Greenhill, Scott Bok. "A história nos Estados Unidos, Europa e em outras partes mostra que os clientes cada vez mais buscam por empresas focadas apenas em assessoria em vez de grupos que vendem a eles muitos produtos financeiros."
A Greenhill abriu escritório no Brasil em outubro, confiante no cenário continua atraente apesar da fraqueza da economia. A empresa também quer assessorar companhias que estejam preparando ofertas públicas iniciais de ações (IPOs).
Fontes da indústria afirmaram à Reuters que a Jefferies Group e a Centerview Partners Holdings, baseadas em Nova York, estão explorando opções para entrarem no Brasil, seja pela abertura de escritório ou por meio de parceria com sócio local. As empresas não comentaram o assunto.
Os novos entrantes enfrentam um mercado desafiador no Brasil, que passa por disputa intensa por talentos e por participação maior em um volume de comissões que tem encolhido. Desde 2010, o total de comissões geradas por atividades de banco de investimento caiu de 800 milhões para 1 bilhão de dólares, depois que redução em IPOs minimizou um aumento de transações de fusões e aquisições.
São Paulo - A Greenhill & Co e outras butiques globais de investimento estão se movendo para o Brasil, com foco em aproveitar forte atividade de fusões e aquisições ao atraírem clientes e negócios assessorados atualmente por grandes bancos .
Investidores abastados do Brasil como o empresário Abilio Diniz e João Alves de Queiroz Filho, que controla a empresa de bens de consumo Hypermarcas, estão cada vez mais preferindo empresas menores para assessorar acordos e ajudá-los a encontrar oportunidades de investimento no Brasil e no exterior.
Preocupadas sobre potenciais conflitos de interesse com bancos que atuam tanto como emprestadores de recursos como assessores de operações, um número cada vez maior de empresas brasileiras estão optando por trabalhar com butiques em negócios envolvendo aquisições e reestruturações de dívida.
Grandes bancos frequentemente buscam acordos grandes como oportunidade ampla para vender empréstimos, derivativos e outros produtos, enquanto as butiques fornecem serviços personalizados de assessoria.
O número de aquisições no Brasil que envolveu essas empresas menores de assessoria cresceu mais de 20 por cento desde 2009, segundo dados da Thomson Reuters.
A BR Partners, liderada por Ricardo Lacerda, assessorou mais de 80 transações avaliadas em 35 bilhões de dólares no período e a Rothschild tem cada vez mais superando grandes bancos de investimento em termos de mandatos para ofertas de ações, fusões e reestruturação de dívida.
"Nosso negócio é competitivo em qualquer parte do mundo e o Brasil não é exceção", disse o presidente-executivo da Greenhill, Scott Bok. "A história nos Estados Unidos, Europa e em outras partes mostra que os clientes cada vez mais buscam por empresas focadas apenas em assessoria em vez de grupos que vendem a eles muitos produtos financeiros."
A Greenhill abriu escritório no Brasil em outubro, confiante no cenário continua atraente apesar da fraqueza da economia. A empresa também quer assessorar companhias que estejam preparando ofertas públicas iniciais de ações (IPOs).
Fontes da indústria afirmaram à Reuters que a Jefferies Group e a Centerview Partners Holdings, baseadas em Nova York, estão explorando opções para entrarem no Brasil, seja pela abertura de escritório ou por meio de parceria com sócio local. As empresas não comentaram o assunto.
Os novos entrantes enfrentam um mercado desafiador no Brasil, que passa por disputa intensa por talentos e por participação maior em um volume de comissões que tem encolhido. Desde 2010, o total de comissões geradas por atividades de banco de investimento caiu de 800 milhões para 1 bilhão de dólares, depois que redução em IPOs minimizou um aumento de transações de fusões e aquisições.