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Bush quer sextuplicar consumo de etanol nos Estados Unidos

Durante visita a Transpetro, presidente americano afirma que país pode consumir 132 bilhões de litros em 2017

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h25.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou nesta sexta-feira (9/3) que planeja aumentar em mais de seis vezes o consumo de etanol (álcool combustível) de seu país até 2017, passando dos atuais 20 bilhões de litros por ano para 132 bilhões. Os brasileiros vêem, na parceria fechada hoje, uma grande oportunidade de fornecer biocombustível para o grande mercado americano. Pela manhã, a secretária de Estado do país, Condoleezza Rice, e o chanceler brasileiro Celso Amorim, assinaram um memorando para cooperação entre os dois países na pesquisa e produção de etanol.

Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bush visitou o terminal da Transpetro em Garulhos, na Grande São Paulo. Em seu discurso, o presidente americano enfatizou as vantagens do etanol, a necessidade de proteger o meio ambiente e as vias de cooperação com o Brasil.

Entre as possíveis parcerias, Bush mencionou a pesquisa. O presidente americano elogiou os acadêmicos dos dois países e afirmou que eles podem trabalhar conjuntamente no desenvolvimento de novas tecnologias para o biocombustível. Além disso, afirmou que o Congresso americano aprovou a aplicação de 1,6 bilhão de dólares para pesquisas na área pelos próximos dez anos. O presidente mencionou também a relação com países pobres, citando especificamente a América Central. "Quero colaborar com o Lula para fazer com que a América Central aumente sua independência do petróleo e se torne auto-suficiente em energia", declarou, durante o discurso.

Já Lula afirmou que a parceria entre os dois países é uma incentivo para a adoção de novas fontes de energia, que substituam os combustíveis não-renováveis, como o petróleo, gás natural e derivados. Dirigindo-se a Bush, Lula declarou que "a sua visita ao Brasil pode significar definitivamente uma aliança estratégica que permita um convencimento do mundo mudar sua matriz energética".

Com informações da Agência Brasil.

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