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BRICS acertam estrutura para banco de desenvolvimento

Segundo Wall Street Journal, chegaram a um acordo sobre a estrutura de capital para a criação de um banco de desenvolvimento

FMI: BRICS querem reduzir a dependência desses países das instituições financeiras ocidentais (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 22h25.

As grandes economias emergentes, que formam o grupo dos BRICS , chegaram a um acordo sobre a estrutura de capital para a criação de um banco de desenvolvimento que pretende reduzir a dependência desses países das instituições financeiras ocidentais, afirmou o jornal norte-americano Wall Street Journal.

Autoridades de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul concordaram em criar o banco com um capital total de 50 bilhões de dólares, divididos igualmente entre eles, afirmou ao jornal um alto funcionário do governo indiano não identificado.

A decisão foi tomada em uma reunião em Nova Délhi, na Índia, na primeira semana de agosto, segundo o jornal.

O acordo poderá acabar com divergências sobre o financiamento e a gestão do banco, já que a China havia proposto anteriormente capital total para a instituição de 100 bilhões de dólares e pleiteado uma participação maior.

O banco deverá apoiar as necessidades de financiamento de países emergentes e em desenvolvimento para projetos de estradas, instalações portuárias modernas e serviços ferroviários e de energia confiáveis.

Anteriormente, autoridades disseram que os BRICS pretendiam injetar um montante inicial de 50 bilhões de dólares no banco, mas havia discordância sobre se cada país deveria contribuir com 10 bilhões de dólares ou de acordo com o tamanho de suas economias.

A economia da China é cerca de 20 vezes o tamanho da economia da África do Sul e quatro vezes maior que as da Rússia ou Índia.

Outras questões importantes, como propostas dentro do grupo para oferecer uma participação a nações desenvolvidas, precisam de uma discussão mais aprofundada, disse a autoridade indiana. O grupo considera oferecer uma participação de 40 a 45 por cento a países que não integram os BRICS, acrescentou.

Isso ajudaria o banco a obter uma maior classificação de crédito e habilitá-lo a captar recursos mais baratos no mercado, disse o jornal.

O bloco ainda tem de decidir sobre a localização geográfica do banco, acrescentou a autoridade.

Essas questões provavelmente serão discutidas quando os ministros das Finanças do grupo se reunirem à margem das reuniões anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, em outubro, disse a fonte.

Os cinco países representam um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) do mundo, mas têm tido dificuldades para encontrar denominador comum, que converteria seu peso econômico em uma influência política conjunta.

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As grandes economias emergentes, que formam o grupo dos BRICS , chegaram a um acordo sobre a estrutura de capital para a criação de um banco de desenvolvimento que pretende reduzir a dependência desses países das instituições financeiras ocidentais, afirmou o jornal norte-americano Wall Street Journal.

Autoridades de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul concordaram em criar o banco com um capital total de 50 bilhões de dólares, divididos igualmente entre eles, afirmou ao jornal um alto funcionário do governo indiano não identificado.

A decisão foi tomada em uma reunião em Nova Délhi, na Índia, na primeira semana de agosto, segundo o jornal.

O acordo poderá acabar com divergências sobre o financiamento e a gestão do banco, já que a China havia proposto anteriormente capital total para a instituição de 100 bilhões de dólares e pleiteado uma participação maior.

O banco deverá apoiar as necessidades de financiamento de países emergentes e em desenvolvimento para projetos de estradas, instalações portuárias modernas e serviços ferroviários e de energia confiáveis.

Anteriormente, autoridades disseram que os BRICS pretendiam injetar um montante inicial de 50 bilhões de dólares no banco, mas havia discordância sobre se cada país deveria contribuir com 10 bilhões de dólares ou de acordo com o tamanho de suas economias.

A economia da China é cerca de 20 vezes o tamanho da economia da África do Sul e quatro vezes maior que as da Rússia ou Índia.

Outras questões importantes, como propostas dentro do grupo para oferecer uma participação a nações desenvolvidas, precisam de uma discussão mais aprofundada, disse a autoridade indiana. O grupo considera oferecer uma participação de 40 a 45 por cento a países que não integram os BRICS, acrescentou.

Isso ajudaria o banco a obter uma maior classificação de crédito e habilitá-lo a captar recursos mais baratos no mercado, disse o jornal.

O bloco ainda tem de decidir sobre a localização geográfica do banco, acrescentou a autoridade.

Essas questões provavelmente serão discutidas quando os ministros das Finanças do grupo se reunirem à margem das reuniões anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, em outubro, disse a fonte.

Os cinco países representam um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) do mundo, mas têm tido dificuldades para encontrar denominador comum, que converteria seu peso econômico em uma influência política conjunta.

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