Economia

Brent recua abaixo de US$79 com dúvidas sobre corte da Opep

Arábia Saudita sinalizou que seria improvável pressionar por uma mudança importante na produção de petróleo da Opep


	Refinaria de petróleo: Brent recuava 0,03 dólar para 78,30 dólares por barril, por volta das 10h
 (Getty Images)

Refinaria de petróleo: Brent recuava 0,03 dólar para 78,30 dólares por barril, por volta das 10h (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 10h04.

Londres - O petróleo Brent operava abaixo de 79 dólares por barril nesta quarta-feira depois da Arábia Saudita sinalizar que seria improvável pressionar por uma mudança importante na produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), apesar de uma queda dos preços.

O ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, afirmou esperar que o petróleo "se estabilize por conta própria, eventualmente", um comentário que levou o mercado a entender que o cartel pode não decidir reduzir a produção, na reunião dos ministros do petróleo, marcada para quinta-feira, em Viena.

"Ele efetivamente descartou um corte na produção", afirmou o analista sênior de petróleo e commodities do Commerzbank, Carsten Fritsch, em Frankfurt, no Global Oil Forum, da Reuters.

Os preços do petróleo caíram cerca de um terço desde junho e alguns membros da Opep têm chamado o cartel para reduzir fortemente a produção em uma tentativa de apertar o mercado.

O Brent recuava 0,03 dólar para 78,30 dólares por barril, por volta das 10h (horário de Brasília), enquanto o petróleo nos Estados Unidos caía 0,15 dólar para 73,94 dólares.

O ministro do Petróleo iraniano, Bijan Zangeneh, disse nesta quarta-feira que a Opep precisava mostrar unidade diante do crescente excesso de oferta de petróleo e que os países for a da Opep também devem participar de quaisquer cortes de produção.

"Eu acredito que nós precisamos ter a contribuição dos produtores não Opep para gerir o mercado", disse Zangeneh.

"Todos os especialistas do mercado acreditam que temos excesso de oferta no mercado e no próximo ano teremos mais excesso de oferta."

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