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Brent cai à mínima de 26 meses com dados fracos da China

A produção industrial da China cresceu em seu ritmo mais fraco em quase seis anos em agosto

Petróleo: Brent caiu à mínima de 96,21 dólares por barril, menor patamar desde julho de 2012 (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 09h38.

Londres - O petróleo Brent recuou nesta segunda-feira para sua menor cotação em mais de dois anos, abaixo de 97 dólares por barril, pressionado por dados fracos da economia da China , maior consumidor mundial de energia, que geraram dúvidas sobre a perspectiva de demanda por petróleo em um momento de ampla oferta global.

O contrato outubro do Brent, que vence no fim desta segunda-feira, caiu à mínima de 96,21 dólares por barril, menor patamar desde 2 de julho de 2012. Às 9h05, o contrato se recuperava para 96,65 dólares, mas ainda em queda de 0,5 por cento ante o fechamento anterior.

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O petróleo nos EUA recuava 0,65 por cento para 91,67 dólares por barril, perto da mínima de 16 meses de 90,43 dólares registrada na semana passada.

A produção industrial da China cresceu em seu ritmo mais fraco em quase seis anos em agosto, enquanto o crescimento em outros importantes setores também desacelerou.

A produção industrial avançou 6,9 por cento em agosto ante o ano anterior - pior resultado desde 2008, quando a economia foi impactada pela crise financeira mundial - ante expectativa de alta de 8,8 por cento e desacelerando fortemente ante os 9,0 por cento registrados em julho.

Os dados de produção, combinados com números mais fracos das vendas no varejo , investimento e importações, apontam uma nova perda de ímpeto da economia conforme o esfriamento do mercado imobiliário pesa cada vez mais sobre outros setores, que vão desde o de cimento ao de siderurgia, e afeta a confiança do consumidor.

"O fraco crescimento da economia global resultou em uma desaceleração do crescimento da demanda global por petróleo", disse o analista Tamas Varga, da PVM.

Ele ressaltou que os conflitos no Oriente Médio, norte da África e envolvendo a Ucrânia e a Rússia não haviam se convertido em uma efetiva interrupção da oferta de petróleo.

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