Brasileiros estão mais otimistas quanto à economia
Índice medido pelo Ipea mostrou que maior medo das famílias é o pagamento das contas atrasadas
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2011 às 15h23.
Brasília – As famílias brasileiras apresentaram leve aumento no otimismo, em outubro, com 64,7 pontos, valor 1,6 ponto superior ao apurado no mês de setembro e superior também ao apurado em outubro de 2010, quando o otimismo medido pelo Índice de Expectativa das Famílias (IEF), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), marcou 63,4 pontos.
O aumento é explicado pelo crescimento relativo às expectativas de consumo, situação da família e situação econômica e só não foi maior pela queda de quase sete pontos no índice sobre a capacidade de pagamento das contas atrasadas. Os dados foram divulgados hoje, em Brasília.
Segundo a pesquisa, a Região Centro-Oeste apresentou novamente alto índice de otimismo com a situação do país em várias áreas, tanto no curto (um ano) quanto no médio prazo (cinco anos), e continua sendo a região mais otimista do país, com leve alta no mês de outubro, tendo alcançado 75,5 pontos.
A Região Norte apresentou um crescimento de confiança de quase três pontos, do mês de setembro (57,1) para o mês outubro (60,0). A Região Nordeste teve crescimento de 2,8 pontos, tendo alcançado 66,4 pontos em outubro, embora apresente pouca confiança quanto ao mercado de trabalho, pressionando a média nacional para baixo.
Já as regiões Sul e Sudeste apresentaram queda no otimismo. O IEF da Região Sul caiu de 63,9 pontos, em setembro, para 60,9 em outubro. A Região Sudeste reduziu sua expectativa em 1,3 ponto, estacionando em 62,5 pontos no mês de outubro.
De acordo com o Ipea, em outubro, as regiões Nordeste e Centro-Oeste demonstraram confiança para comprar bens de consumo duráveis, enquanto que as regiões Norte e Sul acreditavam não ser um bom momento para a compra desses itens. Quanto às dívidas, a Região Centro-Oeste mostrou um alto índice de famílias sem dívidas (83,2%) e quase a metade delas (45,5%) tem a expectativa de pagar as contas atrasadas em sua totalidade. No Sul, essa taxa alcançou 18,7%.
Quanto à segurança no mercado de trabalho, a Região Norte apresenta uma expectativa positiva, tanto para o responsável pelo domicílio (93,3%) quanto para os demais membros da família (98%). O Nordeste, no entanto, é a região com o menor índice de segurança no mercado de trabalho, com aproximadamente 30% das famílias considerando insegura a ocupação do responsável pelo domicílio. Sobre os demais membros da família, 42,4% acreditam que não estão seguros no trabalho.
Apesar da sensação de segurança no trabalho, a Região Norte apresenta o mais baixo índice de expectativa de melhoria profissional para os próximos seis meses, com apenas 13,3%, contrastando com a Região Nordeste, que apresenta 50,1% de confiança para obter melhorias profissionais.
O IEF é resultado de uma pesquisa mensal realizada em 3.810 domicílios de 214 municípios, em todo o Brasil. A escala de pontuação de expectativa das famílias compreende as seguintes dimensões: grande pessimismo, de 0 a 20 pontos; pessimismo, de 20 a 40 pontos; moderação, de 40 a 60 pontos; otimismo, de 60 a 80 pontos; e grande otimismo, de 80 a 100 pontos.
Brasília – As famílias brasileiras apresentaram leve aumento no otimismo, em outubro, com 64,7 pontos, valor 1,6 ponto superior ao apurado no mês de setembro e superior também ao apurado em outubro de 2010, quando o otimismo medido pelo Índice de Expectativa das Famílias (IEF), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), marcou 63,4 pontos.
O aumento é explicado pelo crescimento relativo às expectativas de consumo, situação da família e situação econômica e só não foi maior pela queda de quase sete pontos no índice sobre a capacidade de pagamento das contas atrasadas. Os dados foram divulgados hoje, em Brasília.
Segundo a pesquisa, a Região Centro-Oeste apresentou novamente alto índice de otimismo com a situação do país em várias áreas, tanto no curto (um ano) quanto no médio prazo (cinco anos), e continua sendo a região mais otimista do país, com leve alta no mês de outubro, tendo alcançado 75,5 pontos.
A Região Norte apresentou um crescimento de confiança de quase três pontos, do mês de setembro (57,1) para o mês outubro (60,0). A Região Nordeste teve crescimento de 2,8 pontos, tendo alcançado 66,4 pontos em outubro, embora apresente pouca confiança quanto ao mercado de trabalho, pressionando a média nacional para baixo.
Já as regiões Sul e Sudeste apresentaram queda no otimismo. O IEF da Região Sul caiu de 63,9 pontos, em setembro, para 60,9 em outubro. A Região Sudeste reduziu sua expectativa em 1,3 ponto, estacionando em 62,5 pontos no mês de outubro.
De acordo com o Ipea, em outubro, as regiões Nordeste e Centro-Oeste demonstraram confiança para comprar bens de consumo duráveis, enquanto que as regiões Norte e Sul acreditavam não ser um bom momento para a compra desses itens. Quanto às dívidas, a Região Centro-Oeste mostrou um alto índice de famílias sem dívidas (83,2%) e quase a metade delas (45,5%) tem a expectativa de pagar as contas atrasadas em sua totalidade. No Sul, essa taxa alcançou 18,7%.
Quanto à segurança no mercado de trabalho, a Região Norte apresenta uma expectativa positiva, tanto para o responsável pelo domicílio (93,3%) quanto para os demais membros da família (98%). O Nordeste, no entanto, é a região com o menor índice de segurança no mercado de trabalho, com aproximadamente 30% das famílias considerando insegura a ocupação do responsável pelo domicílio. Sobre os demais membros da família, 42,4% acreditam que não estão seguros no trabalho.
Apesar da sensação de segurança no trabalho, a Região Norte apresenta o mais baixo índice de expectativa de melhoria profissional para os próximos seis meses, com apenas 13,3%, contrastando com a Região Nordeste, que apresenta 50,1% de confiança para obter melhorias profissionais.
O IEF é resultado de uma pesquisa mensal realizada em 3.810 domicílios de 214 municípios, em todo o Brasil. A escala de pontuação de expectativa das famílias compreende as seguintes dimensões: grande pessimismo, de 0 a 20 pontos; pessimismo, de 20 a 40 pontos; moderação, de 40 a 60 pontos; otimismo, de 60 a 80 pontos; e grande otimismo, de 80 a 100 pontos.